Leila, do Palmeiras, chama Landim, do Flamengo, para “brigar”. Entenda
Em discussão, o modelo de negócio da Liga independente, e os privilégios que o Flamengo insiste em manter
atualizado
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Aumentou muito a temperatura entre Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Tudo por causa da intransigência do clube carioca na divisão das cotas de patrocínio e de transmissão de TV da Liga independente que ainda está em “gestação”.
A questão é que Flamengo e Corinthians, por serem donos das maiores torcidas do Brasil, exigem garantia mínima dos patrocinadores. O Palmeiras – que tem o apoio dos clubes das SAFs, como Vasco, Botafogo e Cruzeiro — está inconformado.
Na última reunião on-line, Leila Pereira mostrou a sua indignação com o modelo que está na mesa de discussão e disse não entender o motivo de ter que pagar para Flamengo e Corinthians não perderem seus privilégios.
No auge de sua revolta, Leila Pereira desabafou nos bastidores com alguns outros cartolas e até comparou o seu poderio empresarial com o de Rodolfo Landim, que ostenta uma aura de bem-sucedido.
A presidente do Palmeiras lembrou que é dona da Faculdade das Américas (FAM) e da Crefisa, deixando bem claro que, se for para comparar a “conta bancária”, a dela é muitas vezes maior do que o dirigente do Flamengo.
Em meio às discussões, Leila mostrou irritação com os clubes que ficam do lado do Flamengo, questionando o fato de ser preciso uma mulher se posicionar para os outros dirigentes ouvirem.
Na cabeça de Leila Pereira, é inadmissível que, se há 39 clubes apoiando os principais pontos do modelo para a formação de uma Liga de futebol independente, por que só sai negócio com o Flamengo de acordo?
O que tem levado os dirigentes a serem cada vez mais enfáticos de que precisam liderar os movimentos por conta própria.
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