John Textor responde à coluna: “Somos capazes e vamos nos divertir”
O norte-americano, principal acionista do Botafogo, explicou que a ação de marketing na Premier League tem custo zero
atualizado
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O norte-americano John Textor, o principal acionista do Botafogo, respondeu ao comentário que fiz neste sábado (19/2) sobre a ação de marketing que levou o nome do clube carioca às placas digitais do estádio do Crystal Palace, em jogo de Premier League.
“Não seria mais útil Textor gastar dinheiro na formação de um time forte e competitivo?”, indaguei na coluna.
No seu perfil no Twitter, @JohnTextor respondeu: “No, it would not. The inclusion of @botafogo in our season-long Facebank sponsorship cost nothing… and we are fully capable of signing players and having fun at the same time!”.
Traduzindo a resposta de Textor: “Não, não seria. A inclusão do @botafogo em nosso patrocínio do Facebank de uma temporada não custou nada… e somos totalmente capazes de contratar jogadores e nos divertir ao mesmo tempo!”.
Ok, presidente, eu entendi. No meu comentário até citei que a internacionalização da marca deve ser cada vez mais comum daqui em diante para o Botafogo no continente europeu, mas é bem provável do contrário também acontecer por aqui. Além do Crystal Palace, Textor também é acionista do RWD Molenbeek, da segunda divisão belga.
Só que o meu questionamento foi um pouquinho mais além. A ação de marketing é perfeita (e melhor ainda que não tenha custos!). Mas o que tentei discutir foi sobre a necessidade de agir rapidamente para montar um grande time.
Perceba como faço questão de insistir neste mesmo tema. E sabe por que? Porque é essa a expectativa da torcida do Botafogo. Nas redes sociais, os milhares de botafoguenses que me atacaram pelo comentário que fiz, no fundo, no fundo, têm essa esperança e esse desejo.
Na semana passada, quando, numa entrevista à ESPN, o senhor prometeu que montaria um time que iria atropelar o Flamengo, os botafoguenses ficaram eufóricos.
É isso que eles mais querem, Mr. Textor. Muito mais do que a internacionalização da marca.
Os Top-10 dos endividados
E por falar em contas para pagar, relembro aqui quais são os dez clubes mais endividados do Brasil:
1)- Atlético-MG – dívida até 2020: R$ 1,2 bilhão;
2)- Cruzeiro – dívida até 2020: R$ 963 milhões;
3)- Corinthians – dívida até 2020: R$ 949 milhões;
4)- Botafogo – dívida até 2020: R$ 946 milhões;
5)- Internacional – dívida até 2020: R$ 883 milhões;
6)- Vasco – dívida até 2020: R$ 831 milhões;
7)- Flamengo – dívida até 2020: R$ 681 milhões;
8)- Fluminense – dívida até 2020: R$ 649 milhões;
9)- São Paulo – dívida até 2020: R$ 575 milhões;
10)- Palmeiras – dívida até 2020: R$ 565 milhões.
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