“Jogo de xadrez” entre Libra e LFF segue travando a liga independente
Ao mesmo tempo em que surgem grandes investidores, clubes grandes estão trocando de lado para buscar mais vantagens
atualizado
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Cada movimento no “jogo de xadrez” dos grandes clubes brasileiros que trabalham para a criação de uma liga independente, menos nítido fica o cenário e a perspectiva para entendimento entre eles.
Nessa terça-feira (11/7), o Atlético-MG, um dos clubes fundadores da LFF), anunciou que vai deixar o bloco para assinar com a Libra. A decisão do Galo acontece por influência do BTG Pactual, um dos prováveis investidores da SAF do clube mineiro e que também presta assessoria para a Libra, e optou pela migração no bloco.
Ao mesmo tempo, deu-se um movimento que no sentido contrário: Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Vasco e LFF firmaram um acordo de investimento com a Serengeti Asset Management e a Life Capital Partners para os próximos 50 anos, a partir de 2025.
O acordo estabelece um mesmo modelo comercial válido para todos os clubes, e unifica esforços para formar um bloco comercial único para a venda coletiva de direitos de transmissão, a partir de 2025 e nos 50 anos subsequentes.
Esses quatro clubes se reuniram com o propósito de ser a ponte entre os clubes da Liga Forte Futebol e da Libra, incentivando o diálogo com todos os clubes com o objetivo de criar a tão almejada Liga Unificada no Brasil.
Mas, apesar dos altos investimentos que estão sendo prospectados pelos dois lados, ao que tudo indica está longe um acordo que possa conciliar as pretensões dos líderes de cada bloco.
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