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Histórias de atletas que têm nomes envolvidos com bebidas alcoólicas

Andrés Sanchez falou sobre o Corinthians que ganhou tudo, mesmo liberando a bebida. Veja outos casos envolvendo atletas/álcool

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Dante Fernandez/LatinContent via Getty Images
Ronaldo Corinthians
1 de 1 Ronaldo Corinthians - Foto: Dante Fernandez/LatinContent via Getty Images

Andrés Sanchez –  ex-presidente do Corinthians na fase áurea de Ronaldo Fenômeno – numa entrevista ao podcast Papagaio Falante, e repercutida aqui no Metrópoles, suscita uma boa polêmica sobre jogadores de futebol que consomem ou têm seus nomes envolvidos com bebidas alcoólicas.

 “Eu não sou babá de jogador. Jogador que ganha R$ 300, 500, 1 milhão por mês, eu vou ver se o cara bebeu, se está na noite? O cara tem que chegar no horário do treino, treinar, e jogar bem. O que ele faz fora do clube é problema dele… Os caras fumavam no vestiário, não todos, mas alguns, os jogadores bebiam toda hora, todo dia faziam churrasco e ganharam tudo”, revelou o cartola.

Jogador de futebol não é santo, disso todos nós sabemos. E nem tudo é proibido pelos clubes. Tempos atrás, o ex-jogador Roberto Carlos relembrou uma das histórias do Real Madrid, na época que Vanderley Luxemburgo era treinador  da equipe merengue (2005). 

“Tínhamos o costume de chegar à concentração, deixar as malas no quarto e tomar a nossa cerveja e vinho antes do jantar. Em cima da mesa, havia sempre um vinho, duas garrafas em cada mesa. Quando o Vanderley chegou, eu e o Ronaldo dissemos ao professor que tínhamos esse costume em Madrid e que ele não tentasse mudar, não tirasse o vinho da mesa… porque senão teríamos problemas”, contou Roberto Carlos. 

Luxemburgo ignorou os conselhos, tirou primeiro a cerveja, depois o vinho. Não por acaso, teve uma passagem fugaz Real Madrid. Permaneceu menos de um ano no comando do clube mais rico do planeta.

Na Copa do Mundo de 2006, quando a Seleção Brasileira tinha o quarteto Mágico (Ronaldo, Ronaldinho, Adriano e Kaká) e entrou como favoritíssima para ganhar o título, os relatos de jornalistas que fizeram a cobertura dos treinos e dos jogos é de que houve todo tipo de “excessos”, inclusive bebidas. O Brasil caiu nas quartas, após ser derrotado pela França por 1×0.

Quem não lembra da dupla Ronaldinho Gaúcho/Jô, responsável pela maioria dos gols que levou o Atlético-MG ao inédito título da Libertadores de 2013? 

Pois essa parceria não existia apenas dentro de campo. Jô era presença certa nas festas no condomínio de R10, em Lagoa Santa, regadas a muita cerveja e pagode. Jô, que hoje joga no Corinthians e virou evangélico, falou sobre os tempos do Galo:
“A gente se distanciou um pouco. O Ronaldo como profissional e como amigo também, independentemente do que a gente fazia, conversava bastante comigo e me ajudou muito dentro de campo. Cada um tem a sua vida. Se ele acha que a maneira que está vivendo é a maneira correta, eu respeito. Se um dia eu tiver a oportunidade de conversar com ele, de tentar passar um pouco do que vivi e do que vivo hoje, poder falar pessoalmente, vou falar”, afirmou o jogador corintiano.

Neymar, CR7 e Messi

Para não ir muito longe, podemos citar também os exemplos de Neymar, Cristiano Ronaldo e Messi, os três jogadores mais bem pagos e mais famosos do mundo na atualidade.

Neymar, logo após disputar a Copa América no Brasil, exagerou nas férias, deixou-se fotografar com copo de bebida na mão e exibiu uma “barriga de chopp” que causou preocupação até à diretoria do Paris Saint-Germain.

De volta à Franca, logo no começo da temporada, causou polêmica uma foto publicada em suas redes sociais, com uma taça de vinho na mão, estampando o rótulo de um vinho de origem espanhola, cujo valor é estimado em mais de R$ 10 mil.

Cristiano Ronaldo bombou na internet durante as disputas da Eurocopa, quando esnobou  duas garrafas de Coca-Cola numa entrevista coletiva. Embora não tenha histórico de bebedeiras, o craque, vestindo o uniforme da seleção portuguesa, já estrelou a campanha da bebida Sagres, ao lado dos companheiros de equipe. Há 28 anos a Sagres patrocina a equipe de Portugal, e corresponde a cerca de 13% do patrocínio total da seleção.

E, por fim, Lionel Messi recentemente fechou um acordo para ser embaixador da cerveja Budweiser. Com isso, a cervejaria aproveitou a marca de 644 gols pelo Barcelona atingida pelo argentino  no começo de 2021, para promover uma ação de marketing.

A cerveja decidiu enviar garrafas numeradas para os 160 goleiros que sofreram os 644 gols marcados por Messi. Entre os que receberam as garrafas estão nomes como Buffon, Iker Casillas e o atual goleiro do Flamengo Diego Alves.

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