Há vida sem Neymar, mas ainda dependemos do camisa 10
Já classificado, o técnico Tite pode até fazer novas experiências contra Camarões, mas é bom rezar para Neymar voltar
atualizado
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Uma rápida passagem pelos jornais europeus foi suficiente para saber o que eles pensam da Seleção Brasileira sem Neymar. A vitória sobre a Suíça nesta segunda-feira (28/11) foi difícil, porque o adversário é duro, mas eles querem sempre que o Brasil dê espetáculo.
Quando digo que adversário é duro não estou afirmando que é um timaço. Não é. Mas é um “ferrolho vermelho”, difícil de ser batido. Foi o time responsável por deixar a Itália fora da Copa.
Mas os europeus foram direto ao ponto, com manchetes do tipo: ”Há vida sem Neymar no Brasil, mas ela não é tão bonita”.
A Seleção Brasileira, de fato, sentiu falta do seu camisa 10. Neymar em campo – jogando bem ou mal – sempre vai atrair a marcação de dois ou três adversários, e isso pode facilitar as ações de Vini Jr, Richarlison e outros.
Mas Neymar está lesionado e não pode jogar, fazer o que? Tite deve ter tirado lições desse jogo com a Suíça. Ele fez escolhas equivocadas ao imaginar que o meio de campo com Fred e Paquetá seria eficiente para criar as jogadas ofensivas.
Ficou claro que, na vaga de Neymar, Rodrygo é a melhor peça de reposição. E, ao lado de Casemiro na “meiúca”, Bruno Guimarães é um jogador que pode entregar mais qualidade.
Contra Camarões, com o time já classificado, ele pode até fazer outras experiências, mas não há tempo de inventar muita coisa, não.
E vamos torcer para Neymar voltar a partir das oitavas. Os jornais gringos têm razão: nós ainda somos dependentes de Neymar.
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