Há técnicos que defendem o “direito” de esculhambar o juiz
Abel Ferreira e Maurício Barbieri receberam cartão vermelho logo na primeira rodada do Brasileirão. E juram que são inocentes
atualizado
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Neste sábado (15/4), logo na primeira rodada do Brasileirão, dois técnicos receberam cartão vermelho: Maurício Barbieri, do Vasco; e Abel Ferreira, do Palmeiras. Por coincidência, as duas equipes venceram seus jogos.
Raphael Claus, árbitro de Atlético-MG x Vasco, relatou na súmula o motivo da expulsão Barbieri: “Expulso direto, após eu receber a informação do 4º árbitro que o mesmo teria me xingado com os seguintes dizeres: “Vai tomar no c*, vai se fu***, repetindo duas vezes essa fala e dando soco no ar”, escreveu Claus.
O treinador do Vasco da Gama, é claro, desceu mais cedo para o vestiário sentindo-se “injustiçado”.
No caso de Abel Ferreira, o registro publicado no site da CBF diz que o treinador do Palmeiras gritou: “Que arbitragem de merda”.
Paulo Cesar Zanovelli da Silva, árbitro da Fifa, vinculado à Federação Mineira, ao ser comunicado pelos auxiliares, deu-lhe cartão vermelho no ato.
Ao ser informado de todo esse contexto, o técnico português ironizou.
“Acho que foi uma arbitragem confusa… O que fico triste é que vou chegar em casa e minha mulher vai moer minha cabeça: ‘Tem aqui duas filhas, não é exemplo para ninguém, sabe que contigo é tolerância zero’…Eu sequer falei com o árbitro. Eu não ofendi. Tudo que puserem de ofensa, é mentira!”, jurou Abel, tentando, talvez, se explicar mais com a mulher e as filhas do que com a própria arbitragem.
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