Futebol brasileiro exporta cada vez mais quantidade e pouca qualidade
Um estudo que monitora 135 ligas de futebol ao redor do mundo mostra pouco protagonismo dos nossos jogadores lá fora
atualizado
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Pesquisa feita pelo grupo CIES Football Observatory com 1.219 atletas exportados pelo mundo afora mostra que o Brasil continua liderando o ranking com 80 nações, muito à frente de França e Argentina, seus mais próximos concorrentes.
O estudo monitora 135 ligas de futebol ao redor do mundo. Segundo a pesquisa, o número de brasileiros e argentinos no exterior aumentou ligeiramente desde 2017, com apenas 4% e 6% de crescimento, respectivamente. Já na França, o aumento foi bem mais significante no mesmo período, representando 27%. Países como Holanda (60%) e Colômbia (41%) também se destacam no ranking.
Na análise qualitativa dos dados, porém, o Brasil deixa muito a desejar. Se analisarmos apenas as cinco principais ligas do continente europeu, sediadas em Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França, são poucos os jogadores brasileiros que realmente sejam protagonistas.
Vinicius Jr, no Real Madrid, é a nossa estrela mais cintilante no momento. Neymar está longe, muito longe de ser protagonista. É possível diagnosticar como o Brasil segue sendo fornecedor de enorme quantidade de “pé-de-obra”, mas o produto que exportamos perdeu muito de sua qualidade.
Veja o top-10
1219 atletas — Brasil
978 — França
815 — Argentina
525 — Inglaterra
441 — Alemanha
425 — Colômbia
409 — Espanha
400 — Croácia
379 — Sérvia
367 — Holanda
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