O Flamengo deu a impressão de que daria o troco ao Athletico-PR, que o eliminou da Copa do Brasil na semana passada. Abriu 2 x 0 no  primeiro tempo, com grande atuação; mas encolheu-se depois do intervalo e cedeu o empate. Teve gol e expulsão anulados pelo VAR nesse jogo nervoso e disputadíssimo, em Curitiba.

Teve também o fim do jejum de Gabigol com a camisa rubro-negra. A última vez que ele havia marcado foi no dia 28/8, na Vila Belmiro, na vitória sobre o Santos. Desde então, entre idas e vindas para a Seleção, ela passou nove jogos em branco pelo Flamengo.

“Jejum, não, eu acho. Tive jogos pela seleção onde pude fazer gols. Pelo Flamengo, isso não me abala. Não tem problema nenhum. Vocês falam de mim, com todo respeito, quando eu faço gol quando não faço. Quando saio, quando não saio. É normal para mim, o que tenho que fazer é trabalhar. Sabia que isso ia acontecer, porque é o que faço a vida toda: gol”, disse o camisa 9, ainda no intervalo.

Hoje ele fez dois, atingiu a marca de 99 gols, e vai tentando quebrar recordes no clube. Nesta temporada de 2021, já são 29 gols, sendo oito pelo Brasileirão.

Mas Gabigol está longe de encostar nos maiores artilheiros da história do clube.  Está muito atrás, por exemplo, de Zico (509 gols) e Romário (204). Pra igualar os números do Galinho, faltam  “só” 410 gols.