Fala, professor! Verdades e mentiras que os técnicos contam
Depois dos primeiros jogos finais do RJ e de SP, vale a pena ouvir o têm a dizer os técnicos de Flamengo, Fluminense, Palmeiras e São Paulo
atualizado
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As vitórias do Fluminense e do São Paulo estão em todos os noticiários esportivos desta quinta-feira (31/3). Vamos tentar encontrar explicações para os resultados dos primeiros jogos decisivos do Rio e de São Paulo, ouvindo a opinião dos treinadores. Fala, professor!
“Hoje sem dúvida estivemos todos muito mal individualmente, tecnicamente e taticamente. E eu sou o primeiro a me colocar à frente do grupo. As coisas não funcionaram, e o nosso adversário esteve muito melhor no contexto tático que o meu colega Abel criou para esse jogo. Quisemos acelerar demasiadamente o jogo com poucas situações sobretudo no passe de pouca qualidade. E temos muita qualidade. Estávamos muito distantes nas linhas, o que não nos deixou frescos para dar mais energia na pressão”, Paulo Sousa (Flamengo).
“Futebol não se ganha antes do jogo. Quem tem cicatriz é porque passou por dificuldade. E só com muito comprometimento que se cura essas cicatrizes. Essa do jogo passado foi curada. Que não nos tire do rumo para o próximo sábado. Estou satisfeito no Fluminense. Quando eu tiver que entregar o cargo, a primeira pessoa que vai saber é o presidente do clube, não é minha mulher, meu filho, ninguém. Até hoje, eu estou feliz aqui. Amanhã posso deixar de estar? Posso. Porque, realmente, no futebol brasileiro acontecem coisas lamentáveis. Ontem tinha torcedor, no treino, você saindo, escuro, chegamos uma e meia da tarde. Jogador também precisa de carinho, um pouco de apoio. Às vezes tem até que pegar no colo”, Abel Braga (Fluminense).
“Temos um resultado de 3 a 1, o adversário sai na frente, é bom falarem que tem muita condicionante. Uma coisa é não ter VAR e outra ter VAR. Uma coisa é o Sr. Douglas ir muito bem, bem posicionado, viu que o Rocha estava com as mãos junto ao corpo, mas alguém quis ser protagonista. Os do São Paulo acham que é, os do Palmeiras o acham que não. A regra diz que precisa ser escandalosa, clara, como foi o pênalti do Gomez. E aí o VAR estava a comer pipoca, não viu e foi comer pipoca. Sequer chamou o árbitro. Faça o que fizer, este Paulista já está inquinado (manchado)”, Abel Ferreira (Palmeiras).
“Me deu saudade das noites de quarta-feira, seja de Brasileiro, Libertadores, Paulista, mas a atmosfera que cerca esse estádio é linda demais. Mais de 60 mil pessoas no Morumbi não tem preço. Fiquei triste pelo gol sofrido, mas se você vendesse um 3 a 1 antes do jogo, você compraria. Se você fechasse um contrato antes do jogo, você pegava. É um jogo muito físico, que a gente possa fazer por merecer esse segundo jogo para trazer o título para o Morumbi. Acho que não é uma vantagem tão larga assim se tratando de Palmeiras. Se fosse uma equipe normal, eu consideraria, mas como tem uma equipe muito boa do outro lado, com sua torcida, a figura muda”, Rogério Ceni (São Paulo).
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