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Endrick talvez apareça na escola, mas só para disputar o “interclasse”

Calendário de jogos e viagens dificultam a rotina escolar de um atleta. Neymar, por exemplo, desistiu no ensino médio

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Alexandre Schneider/Getty Images
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1 de 1 gettyimages-1438523450-612×612 - Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Agora que começou a jogar (e fazer gols, claro) no time profissional do Palmeiras, o garoto Endrick, 16 anos, praticamente abandonou a Escola Heitor Garcia, na cidade de São Paulo.

Na semana passada, logo depois de o Palmeiras conquistar o título brasileiro, durante as comemorações, Endrick mandou um recado: “Pode gravar, amanhã eu vou pra escola!”.

 

E deu entrevistas dizendo que – embora não tenha muito tempo para acompanhar as aulas – vai aparecer por lá para disputar um jogo do torneio interclasse: “Quero jogar com meus colegas, estou ansioso. Não vou nem dormir”, revelou.

Já imaginou, o atleta jovem mais cobiçado do mundo, com preço estipulado em cerca de 50 milhões de euros (mais de R$ 250 milhões), entrando em campo para jogar o interclasse?

Abel Ferreira não é brasileiro e talvez não saiba que esses joguinhos interclasses não são nada inocentes. Tem rivalidade e muita pancadaria. Não deve ser uma boa ideia deixar o adolescente Endrick se “divertir” com os seus colegas de escola.

E sobre os estudos…

É de se imaginar que deve ser muito difícil para uma pessoa como Endrick conciliar os estudos com a carreira de jogador de futebol. No Brasil e no exterior, são poucos os atletas que conseguem concluir um curso superior. Neymar, por exemplo, parou no terceiro ano do ensino médio

Devido ao insano calendário de jogos e viagens, é quase impossível para um jogador dedicar-se aos estudos. Há de se ter muita força de vontade para conseguir concluir os cursos e ter uma vida normal fora dos gramados, o que certamente é uma coisa lamentável. Todo conhecimento adquirido certamente seria enriquecedor e contribuiria com o desempenho dentro de campo.

Temos pelo menos dois exemplos de jogadores de alto nível que conseguiram concluir uma faculdade: Tostão e Sócrates, ambos médicos.

Tostão, clínico geral,  cursou pela Universidade Federal de Minas Gerais, a UFMG; e Sócrates especializou-se em medicina esportiva pela Escola Paulista de Medicina.

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