Em pouco tempo Paulo Sousa nos ensina a “como rachar o vestiário”
Na opinião de ex-jogadores, como Cicinho (do SBT), o comportamento do técnico é visto como “trairagem”
atualizado
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Paulo Sousa era uma promessa de modernidade no Flamengo. Chegou pedindo a instalação de um telão no centro de treinamento e causou enorme rebuliço na mídia.
Mas, passados dois meses de sua chegada, a maior lição que estamos aprendendo com o ex-treinador da seleção da Polônia é de como “rachar” o vestiário.
Sim, Paulo Sousa, em suas entrevistas, tem jogado o elenco às feras. Isso não pode terminar bem. Quando perdeu a Supercopa do Brasil para o Atlético-MG, ele disse que o time não tinha “fome”.
“Isso é tido com trairagem. Eu estou dando a vida, correndo. Os caras perderam no pênalti. Os caras estão tentando derrubar o telão que ele pediu. Isso não é legal, treinador que vai na imprensa. Dá problema”, afirmou o ex-jogador Cicinho, hoje comentarista do SBT.
Neste domingo (27/2), após o melancólico empate com o Resenda, o treinador reclamou que faltou concentração e intensidade:
“Mentalidade. Esse é o primeiro motivo (para as falhas nos gols). Tive a sensação de que no aquecimento a intensidade não tinha sido a melhor. O que queremos é o que apresentamos nos últimos minutos. Pressionar, buscar a bola, tentar o gol sempre. Tivemos a mentalidade certa e isso é o que quero do começo ao fim. Não podemos pensar no Carnaval antes de ganhar os nossos jogos. Temos de ganhar o jogo e depois nos divertir”, disse Paulo Sousa.
Posso estar enganado, mas esse tipo de confronto não faz bem ao ambiente do vestiário. Abre o olho, Paulo Sousa!
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