Em Portugal, técnico bom mesmo é o brasileiro Felipão
A classificação do Athletico para a final da Copa Libertadores levou o velho Scolari às manchetes dos jornais esportivos de Lisboa
atualizado
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Enquanto aqui no Brasil a mídia abre espaços generosos e “endeusa” os técnicos lusitanos, em Portugal quem é tratado como superstar é o brasileiro Luiz Felipe Scolari, comandante do Athletico-PR, finalista da Copa Libertadores da América.
“Acabou o sonho de um terceiro título seguido na Libertadores para o Palmeiras. Bicampeão em título, a equipe de Abel Ferreira não conseguiu, no final, inverter um resultado negativo frente ao Athletico Paranaense treinado por Luiz Felipe Scolari… Aos 73 anos, o antigo selecionador de Portugal alcança a 4ª final da Libertadores e coloca o Athletico na final 17 anos depois”, diz o jornal A Bola.
Outro importante jornal esportivo de Portugal, o Record, também encheu a bola de Felipão e destacou: “O Athletico, do castigado Luiz Felipe Scolari, acabou com o sonho do tri do Palmeiras, do português Abel Ferreira”., escreveu o diário.
Em seis anos no comando de Portugal, Luiz Felipe Scolari levou a seleção à final da Eurocopa de 2004 e disputou uma semifinal da Copa do Mundo em 2006. Por isso ídolo da mídia e da torcida do pais.
Numa mesa redonda de TV por assinatura, um comentarista lembrou que, em 2003, “o titular do Sporting era o Ricardo Quaresma e não o Ronaldo. Scolari teve a sagacidade de perceber que Cristiano estava a crescer, já estava a mostrar o que tinha condições para vir a ser, mas o titular era o Quaresma, um tremendo jogador também. Devemos ao técnico brasileiro o lançamento de CR7 ao mundo”, destacou.
E por falar em técnicos portugueses, um assunto que ganhou destaque no decorrer desta semana foi a palestra do técnico Oswaldo de Oliveira, em evento promovido pela CBF, o “Brasil Futebol Expo”. O ex-treinador do Corinthians, duas vezes campeão brasileiro, disse que o nosso país não precisa de treinadores estrangeiros:
“Claro que têm direito de virem para aqui. Se me perguntarem se eu acho que o Brasil precisa de um treinador estrangeiro, eu vou responder que precisamos muito. Temos de ter estrangeiros na bocha, no tiro com arco, na esgrima, no pólo aquático, na ginástica olímpica, no handebol, mas no futebol, não precisam trazer. Só se vier o Guardiola ou o José Mourinho, porque aí é f*da”, completou.
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