Em jogo do Flamengo é assim: um dia é do VAR, o outro é do apitador
Depois de sentir-se prejudicado pela arbitragem na rodada anterior, hoje, contra o Bahia, parece ter havido a famosa “lei da compensação”
atualizado
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Revoltado com a arbitragem do jogo em que o Flamengo empatou com a Chapecoense, na última segunda-feira (8/11), o técnico Renato Gaúcho disparou: “Por que não perguntam para o Gaciba o que ele acha desses erros da arbitragem, já que ele fala que o VAR tem 99% de chance de acerto? Alguém está sendo o burro da história então”.
Mas a revolta do Flamengo com a arbitragem passou rápido, como tudo, afinal, tem de passar. Hoje, o time foi escandalosamente beneficiado pelo VAR. O lance que originou o centésimo gol de Gabriel Barbosa com a camisa rubro-negra, a bola bateu claramente no peito do zagueiro Conti. O lance foi revisado, mas, mesmo assim, o pênalti foi confirmado.
“Eu não consigo explicar por que o pênalti foi mantido. Para mim, apesar de o braço estar aberto, a bola bate no ombro. A revolta do Bahia é justificada, porque não houve a penalidade. Espero que não tenha sido por causa de toda a pressão que o Flamengo faz sobre a arbitragem”, disse Sandro Meira Ricci, comentarista do SporTV, matando a charada.
Em seu perfil no Twitter, o Bahia protestou: “Ameaçamos não voltar pro segundo tempo. Mas abandonar o jogo não é coisa desse clube aqui. A gente não quer favorecimento, apenas arbitragens justas”.
O Flamengo não precisava disso para ganhar do Bahia, que é um dos times ameaçados de cair para a Série B. Vamos prestar atenção na entrevista de Renato Gaúcho pra ver se ele mantém o mesmo pensamento em relação ao VAR.
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