O melhor desse clássico Vovô foi o golaço do zagueiro Manoel. Gol de atacante. Gol de quem tem habilidade. Gol que poderia ter a assinatura de Neymar ou Messi, sem exageros.

A menos de 10 minutos do final, quando os dois times já pareciam conformados com o zero a zero, a bola sobrou na área do Botafogo, Manoel estava lá e, com uma jinga de corpo, tirou o zagueiro e soltou a bomba. 

Venceu time que quis vencer, jogou no ataque, teve mais posse de bola. E a vitória foi importante porque o time de Fernando Diniz consolidou-se com a melhor campanha dos cariocas. Não é grande coisa, não, porque os cariocas, este ano, nem estão com essa bola toda. O Fluminense tem 21 pontos, o Flamengo e o Botafogo estão empatados com 18.

O jogo deve ter marcado também a despedida de Luiz Henrique, que vai para o futebol espanhol. Eu acho que esse menino pode crescer muito na Europa e  transferir-se para o grande time. Sempre gostei muito do futebol dele.

Palmeiras líder

Abel Ferreira resolveu poupar alguns titulares, pensando na Libertadores no meio da semana, e quase se complicou. Fez um péssimo primeiro tempo, voltou do intervalo cheio de vontade de conseguir mais uma virada.

Os torcedores palmeirenses pensaram assim: “Não temos problemas com o relógio. Na hora certa a gente vira”.

Lembre-se que o Verdão, que levou cinco minutos para virar sobre o Atlético-GO, e seis minutos diante do São Paulo; e até virou pra 2 x 1, mas o Aval conseguiu o empate.

Nada que atrapalhe a liderança do Brasileirão. O Palmeiras agora tem 29 pontos, três a mais que o vice-líder Corinthians.

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