Deyverson, o herói improvável, estava em campo desde a semifinal
Vão demitir Renato Gaúcho, mas ele não teve culpa da lambança de Andréas Pereira no lance que originou o segundo gol do Palmeiras
atualizado
Compartilhar notícia
Poderíamos citar aqui meia dúzia de jogadores mais importantes do que Deyverson nesta final da Copa Libertadores, mas, sem nenhuma dúvida, ele é o principal personagem do título do Palmeiras. E não apenas pelo gol da vitória que marcou no primeiro tempo da prorrogação.
Recorde-se da polêmica protagonizada por Deyverson no jogo da semifinal, quando o Verdão empatou e eliminou o Atlético-MG, no Mineirão, dia 28 de setembro. Deyverson estava no banco de reservas e entrou em campo rapidamente, no momento do gol de Dudu. Houve reclamação, mas a Conmebol ignorou.
Hoje o técnico Abel Ferreira lançou mão de Deyverson na prorrogação e ele aproveitou uma bobeada infantil de Andreas Pereira para garantir o título. É aquele herói improvável, assim como foi Bueno Lopes, na decisão de 2020, na vitória do Verdão sobre o Santos no Maracanã.
Em resumo, o que vai acontecer é o seguinte: vão demitir Renato Gaúcho, que, pelo menos nesse jogo, não teve culpa de nada. O Flamengo, jogando com o seu time completo, foi até melhor do que o Palmeiras. Mas uma falha individual pôs tudo a perder. O curioso é que o Andreas era um dos melhores jogadores do time rubro-negro.
Há uma frase atribuída ao ex-técnico Domènec Torrent sobre o título do Flamengo de 2019 que teria sido o real motivo de sua demissão: “Não é sempre que vamos ganhar na sorte”, teria dito o catalão, numa clara alfinetada ao time de Jorge Jesus.
Verdade ou não, podemos dizer que, nesta final de Montevidéu, o Flamengo perdeu por falta de sorte.
Quer ficar por dentro de tudo que rola no mundo dos esportes e receber as notícias direto no seu Telegram? Entre no canal do Metrópoles.