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Denúncia de corrupção e de orgias na federação de futebol da Espanha

O ex-chefe de gabinete do presidente da RFEF, em depoimento à Justiça, deu detalhes de mais um escândalo da cartolagem do futebol

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Catherine Ivill – UEFA/UEFA via Getty Images
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1 de 1 gettyimages-1407529402-612×612 - Foto: Catherine Ivill – UEFA/UEFA via Getty Images

Juan Rubiales, tio e ex-chefe de gabinete do presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, denunciou o pagamento de particulares com dinheiro à Promotoria Anticorrupção.  De acordo com reportagem do jornal El Mundo, o cartola Luis Rubiales realizou “no início de 2020 uma festa em um chalé privado em Salobreña”, cidade localizada na província de Granada.

 Segundo seu depoimento, o evento tinha como finalidade oficial “alguns dias de trabalho, mas, na verdade,  não era bem assim”. Nas palavras de Juan Rubiales perante o Ministério Público, o aluguel daquela casa era “unicamente para o gozo dele e de sua equipe mais direta, pagando as despesas com cartões de empresa da própria RFEF”. 

Para esta festa, continuou Juan Rubiales, “um grupo de oito ou 10 meninas foi convidado pelo ex-jogador de futebol e amigo do presidente Nené”.

Da mesma forma, Juan Rubiales, que foi recentemente demitido de seu cargo na federação, informou que em 18 de agosto de 2020, o presidente  lhe disse que ele tinha que “encontrar uma fórmula para levar dinheiro ao pai”.  

Ele explicou ao Ministério Público que respondeu que o ajudaria “do próprio bolso”.  No entanto, ele acrescentou era precisa encontrar algo para que o dinheiro saísse da RFEF. Segundo a testemunha, ele rejeitou categoricamente a proposta, e, por conta disso, o cartola mandou ele sair de lá “que não queria vê-lo nunca mais mais”.

Outro dos episódios que ele descreveu em sua aparição em Anticorrupção remonta a 2019. Em agosto daquele ano, disse Juan Rubiales, seu sobrinho decidiu “ir contra David Aganzo, presidente da AFE (Associação de Jogadores de Futebol Espanhóis).

Ele queria contratar uma agência de detetives para acompanhar e descobrir quem ele encontra, com quem ele fala, quem o apoia…  

“O pagamento destes serviços de vigilância foi feito através de uma empresa do advogado Ramón Caravaca”, acrescentou, “que é a que paga à empresa que realiza a vigilância”.  Esses serviços, ele especificou, foram posteriormente cobrados da RFEF.

 O depoente informou que “é jornalista há quase toda a vida” e “nos últimos 25 anos na Antena 3 Televisão na área da informação política”.  Até que seu tio o nomeou chefe do Gabinete da RFEF, cargo que ocupou “de junho de 2018 a agosto de 2020, quando foi demitido”.  

O Ministério Público  da Espanha está atualmente investigando as supostas irregularidades durante o mandato de Luis Rubiales à frente da RFEF, nesse que pode ser mais um escândalo envolvendo dirigentes de entidades futebolísticas.

Aqui no Brasil a gente tem uma vaga noção de como essa engrenagem funciona.

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