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Daniel Alves sob juramento: “Fui simplesmente cúmplice do desejo dela”

Em seu último depoimento à Justiça, jogador brasileiro assegura que tudo não passou de “sexo com consentimento”

atualizado

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Alex Livesey – Danehouse/Getty Images
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1 de 1 gettyimages-1447007652-612×612 - Foto: Alex Livesey – Danehouse/Getty Images

Daniel Alves está usando todos os argumentos possíveis e inimagináveis para tentar sair da prisão. O jornal As revelou trechos do seu depoimento do dia 17 de abril, quando tentou convencer a Justiça de que teve “sexo consentido” com a moça que o acusa de estupro.

“Eu perguntei a ela duas vezes se ele estava gostando e ele disse que sim”, disse, sob juramento.

Isso é apenas parte do que Dani Alves disse ao juiz de instrução, após voltar a depor:

“Aquelas meninas vieram ao nosso camarote privado, mas nós não insistimos, nem o garçom para elas. Percebi a boa disposição dela pela forma como dançava, como se aproximava de mim, como trocávamos de posição…”, disse Daniel.

“Eu disse a ela para levar tudo isso para o banheiro”- prosseguiu o jogador brasileiro –  “Ela disse que sim, que não havia problema. Eu disse a ela que iria primeiro e que a esperaria lá dentro. Ela disse que estava gostando…. Se eu a tivesse visto na saída, eu a teria parado para perguntar o que havia acontecido com ela, porque até então estava tudo bem”, relatou em seu depoimento.

A declaração, uma das últimas etapas de um processo cuja investigação está prestes a ser encerrada, tenta reverter a afirmação do denunciante, segundo a qual não houve consentimento para relações sexuais: “Fui simplesmente cúmplice do desejo que ela tinha ou dos que eu tinha”, assegura.

Nesse sentido, Daniel, em suas palavras perante o juiz, a cuja transcrição a rádio Cadena SER teve acesso, insistiu que se tratou de um ato de natureza sexual pactuado por ambos que ocorreu após “um jantar de reencontro com amigos”. depois da Copa do Mundo” realizada em Barcelona.

Após esse encontro, Daniel foi para a boate Sutton com seu amigo Bruno, o único que ainda o visita na prisão Brians 2. Chegaram lá às 2h45 e foram para a mesa 6, o Moët. “Colocaram a gente lá pelo simples fato dessa mesa ter banheiro”, disse o brasileiro, para evitar ter que dividir o banheiro com o público em geral.

Segundo depoimento de Alves, o garçom teria querido apresentar ele e o amigo a duas moças, que ele conduziu à sua mesa, e que não eram nem a reclamante nem suas duas companheiras. “Imediatamente eles nos deixaram desconfortáveis ​​porque queriam tirar o telefone para tirar fotos e nós não queríamos nenhuma foto.”

Por isso, Alves gesticulou para que o garçom os levasse embora, e ele os apresentou a mais três: a denunciante, sua prima e uma amiga de ambos. “Aquelas meninas vieram ao nosso estande, mas nós não insistimos, nem o garçom para elas”, disse ele, enfatizando que elas se encontraram por vontade própria.

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