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Daniel Alves, sim ou não? Há também quem defenda o veterano lateral

Tite assumiu o risco e parece não ligar para os críticos. Se trouxer o hexa, ninguém vai nem lembrar mais disso

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Daniel Alves
1 de 1 Daniel Alves - Foto: Abbie Parr/Getty Image

A maior polêmica da convocação da Seleção Brasileira foi, sem nenhuma dúvida, a presença de Daniel Alves, 39 anos, na lista anunciada por Tite esta semana.

Anotamos duas opiniões de peso, uma contra e outra a favor, que podem ajudar a tirar as nossas dúvidas:

“A minha contestação em cima da convocação do Daniel Alves é que ele não está jogando bem há um bom tempo, saiu mal do São Paulo, saiu mal do Barcelona e acabou o campeonato mal no Pumas, no México. Onde está o rendimento? O Tite ontem não deu os critérios para convocar o Daniel Alves, ele deu justificativas, quando você justifica uma convocação, essa convocação é duvidosa”, Casagrande, no UOL.

“Como a Seleção não tem um ótimo lateral direito e a comissão técnica viu e constatou as boas condições físicas de Daniel Alves, que treina, desde outubro, no Barcelona B, achei boa sua convocação. Ainda mais que Tite quer um lateral articulador, de bom passe, já que o time vai atacar pelos lados com pontas velozes e dribladores”, Tostão, na Folha.

São dois ex-jogadores com históricas passagens passagens pela própria Seleção Brasileira. Ambos têm argumentos interessantes. Talvez os dois estejam certos. Só que não há espaço para “meio termo”.

Mas a questão principal não é essa. A questão (e essa é a opinião da coluna Futebol ETC) é que a responsabilidade – nesse e em muitos outros casos em Copas anteriores – sempre foi e sempre será do treinador.

Casagrande pode discordar, mas se fosse ele o treinador, muito provavelmente poderia tomar decisões que não teriam consenso na mídia. Idem em relação a Tostão.

Acho tudo isso normal, natural. Só uma coisa pode nos tranquilizar: a “injustiça” desta vez é muito menos preocupante do que aquela outra de 2002, por exemplo, quando Felipão, por questões pessoais, deixou Romário fora da Copa do Japão.

Como o Brasil ganhou o penta, o assunto “prescreveu”. Então, se Tite trouxer o hexa, ninguém nunca mais vai se lembrar de Daniel Alves.

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