Hoje, 22 de setembro, é o aniversário de Ronaldo Nazário, o Fenômeno que conseguiu o milagre de recolocar o Cruzeiro de volta à elite do futebol brasileiro.

Mais que um presente pelos 46 anos de vida, é mais um troféu na carreira desse astro internacional que já ganhou duas Copas do Mundo, duas Bolas de Ouro, duas Copas América, duas Supercopa da Espanha, um Campeonato Espanhol, uma Taça da UEFA e uma Copa do Rei.

O cara é realmente um fenomenal. Com a vitória sobre o Vasco, o Cruzeiro garante vaga à Série A com sete rodadas de antecedência. O grito de alívio do torcedor cruzeirense, após três anos na segunda divisão, fica marcado na história como o acesso matemático com mais rodadas de antecedência da Série B.

Podemos dizer que o Cruzeiro de Ronaldo é a SAF que deu certo. Outros que aderiram ao projeto de clube-empresa, como Vasco e Botafogo, estão sobrevivendo aos trancos e barrancos. Os novos gestares chegaram prometendo muito e realizando pouco – muito menos do que os seus torcedores sonharam.

Essa derrota para o Cruzeiro marcou negativamente o Vasco, que perdeu os últimos oito partidas como visitante. É a pior sequência de sua história. As chances de subir para a Série A permanecem vivas (61%, segundo o Infobola), mas se continuarem dando “sorvetada na testa” (leia-se: se atrapalhando, trocando os pés pelas mãos), podem se complicar.

Já o Botafogo é apenas o 10º colocado do Brasileirão. O norte-americano John Textor, que diz ser “mais rico que o Barcelona”(palavras dele), gastou muito mais do que Ronaldo na montagem de um elenco que priorizou a quantidade, desprezando a qualidade do elenco..

A diferença entre Textor e Ronaldo é que o gringo não é um Fenômeno. Longe disso.

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