Como Fernando Diniz frustrou a maracutaia dos apostadores
Em 2022, o meia Nathan, que estava no Fluminense, comandado por Fernando Diniz, tinha “acerto” para receber cartão, mas acabou nem entrando
atualizado
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As investigações do Ministério Público de Goiás que apuram o crime de manipulação de resultados no futebol parecem ter o efeito de uma “metralhadora giratória”. A toda hora novos fatos são revelados, atingindo atletas de alguns dos principais clubes brasileiros.
Batizada de Operação Penalidade Máxima, a investigação aponta que o meio-campista Nathan, do Grêmio, também está sob suspeita.
No dia 10 de setembro do ano passado, pela 26ª rodada do Brasileirão, na época em que jogava pelo Fluminense, Nathan teria feito um acordo para receber R$ 70 mil para forçar cartão contra o Fortaleza, mas, curiosamente, não chegou a ser escalado pelo técnico Fernando Diniz – que obviamente nada tem a ver com essa gangue. Isso causou revolta entre os criminosos que armaram toda a maracutaia com Nathan.
Nas conversas colhidas pelo MP-GO, segundo matéria do G1, há mensagens dos apostadores indignados: “Fernando Diniz meteu um biruta e mudou a escalação no vestiário”, “Mano, o Diniz meteu o louco, mudou o time e sacou o Nathan”.
A revolta dos apostadores se deu pelo fato de o ex-jogador do Fluminense ter assegurado aos seus interlocutores que seria titular naquela partida. Se por acaso não entrasse no jogo, ele teria dito que “arcaria com o prejuízo”.
Nathan ficou no banco e, durante a partida, os apostadores viveram momentos de expectativa. Um dos integrantes enviou um print de uma foto de Nathan pronto para entrar no jogo. Porém, o técnico Diniz repentinamente (após o artilheiro Cano marcar um gol) mudou de estratégia e mandou Martinelli entrar em campo. Os apostadores então se revoltaram, com mensagens do tipo: “FDP trocou de novo”, “Bem na hora que o Nathan ia entrar sai a p** do gol”.
Na próxima semana, esse problema da manipulação de resultados será debatido em um simpósio promovido pela Federação Paulista de Futebol, com o objetivo de tentar identificar e, se possível, responsabilizar os culpados. As inscrições são gratuitas. Clique aqui e saiba mais.
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