Comissão da CBF se recusa a falar sobre erro cometido pela arbitragem
O Metrópoles tentou buscar explicações para o lamentável episódio ocorrido no jogo Athletic x Brasiliense, pela Copa do Brasil
atualizado
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Como mostramos aqui na coluna, o Brasiliense foi vítima de um erro grotesco da arbitragem no jogo em que empatou com o Athletic-MG, no dia 1º de março, e por pouco não foi eliminado da Copa do Brasil.
O Metrópoles procurou ouvir a opinião do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, para saber quais providências estão sendo tomadas – não apenas contra o árbitro em questão, mas também preventivamente, para que erros lamentáveis não voltem a acontecer em uma competição tão importante quanto a Copa do Brasil.
“Não comento assuntos técnicos com a imprensa”, limitou-se a dizer Wilson Seneme, que já presidiu a Comissão de Arbitragem da Conmebol e hoje é um dos 10 membros do Comitê de Arbitragem da Fifa.
“Mas o senhor viu o lance do jogo Athletic x Brasiliense?”, perguntamos.
“Eu já respondi: eu simplesmente não comento assuntos técnicos com jornalistas”, retrucou o dirigente.
“Quando detecta erros tão grosseiros como aquele, qual é a providência que a Comissão costuma tomar?”, insistimos.
“Eu não gostaria de encerrar esse telefonema sem você entender que eu não faço comentários técnicos com a imprensa”, concluiu.
Naquele jogo disputado na cidade de São João Del-Rei-MG, só o árbitro da partida, o sr. Marcelo de Lima Henrique, vinculado à Federação Cearense de Futebol, viu toque de mão do zagueiro Caetano, num lance em que, nítida e claramente, a bola bateu no rosto do atleta do Brasiliense.
Reiteramos aqui na coluna que é obrigação da Comissão de Arbitragem da CBF assegurar que um jogo de futebol transcorra de acordo com regras, a fim de estabelecer e manter uma boa atmosfera dentro de campo, sem interferir no resultado.
E lamentamos que essa mesma Comissão não demonstre o menor interesse em ser transparente em suas decisões. Só a transparência possibilita o melhor entendimento do público consumidor, que paga ingresso e é o verdadeiro interessado na lisura do jogo de futebol.
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