Com os clubes rachados, a Liga de futebol ainda é um sonho distante
O Bahia aderiu ao grupo Libra, que agora tem 18 integrantes. Só que do outro lado, na LFF, tem 24 times que pensam diferente
atualizado
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Desde o começo do ano passado iniciou-se uma discussão para a criação de uma Liga independente do futebol brasileiro. Tudo parecia bem encaminhado, porque – pela primeira vez – existem até investidores dispostos a patrocinar e a CBF apoia o movimento dos clubes.
Só que os clubes estão divididos em dois grupos distintos: a Libra e o Futebol Forte.
A Libra – com a recente adesão do Bahia – passa a contar com 18 clubes, sendo 11 da Série A (Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco e Bahia) e sete da B (Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vitória).
A Liga Forte Futebol (LFF) conta com 24 equipes, sendo nove da primeira divisão (América-MG, Athletico-PR, Atlético-MG, Coritiba, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás e Internacional), 11 da segunda divisão (Atlético-GO, Avaí, Ceará, Chapecoense, CRB, Criciúma, Juventude, Londrina, Sport, Tombense e Vila Nova), além de quatro que disputarão a Série C (Brusque, CSA, Náutico e Operário-PR).
O que emperra a discussão?
Todo o problema gira em torno da divisão do dinheiro que será gerado pelas transmissões de TV. A Libra propõe 40% de maneira igualitária, 30% por performance e 30% por engajamento, com cinco critérios: média de público nos estádios, base de assinantes de cada time no streaming, número de seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida.
O Forte Futebol sugere que não haja tanta disparidade entre os clubes grandes e pequenos. O seu modelo prevê que 50% da receita seja distribuída igualmente entre os clubes, 25% por desempenho e 25% por audiência. A LFF também pede que não haja tanta disparidade entre os clubes com maior e menor remuneração.
Essa briga não tem hora para acabar.
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