Quando decidiu marcar “jogo único” para os jogos finais da Copa Libertadores da América, a  Conmebol usou o argumento de que as  decisões anteriores haviam “se transformado em verdadeiras guerras”.

Mas a Conmebol, no fundo, estava apenas querendo imitar o que acontece na Europa, na luxuosa Champions League. Só que aqui na América do Sul não deu muito certo, não.

Para a decisão da Libertadores 2022, prevista para o próximo sábado (29/10), entre Flamengo e Athletico-PR, em Guayaquil, a entidade está enfrentando o vexame de falta de público.

Até o momento, pouco mais de 11 mil ingressos foram vendidos. Com a baixa procura pelos bilhetes, a Conmebol busca alternativas para encher o Estádio Monumental. Uma das formas encontradas foi distribuir entradas gratuitas para sócios do Barcelona de Guayaquil.

Enquanto isso, o presidente da Conmebol, Alejandro Guillermo Domínguez, finge que está tudo bem e continua sustentando o mesmo discurso: “As finais da Libertadores eram uma guerra, uma guerra. E hoje são festa”, argumenta.

Uma festa que poucos querem pagar para ver.

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