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Chile insiste em “virar a mesa” para entrar na Copa do Catar

Os chilenos alegam irregularidade do jogador Byron Castillo, utilizado pelo Equador nas Eliminatórias

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Maddie Meyer – FIFA/FIFA via Getty Images)
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1 de 1 gettyimages-493646384-612×612 - Foto: Maddie Meyer – FIFA/FIFA via Getty Images)

Está de volta a  tentativa de “virada de mesa” do Chile para disputar a Copa do Mundo do Catar, no lugar do Equador. Na Federação Chilena, a ANFP, eles ainda aguardam a decisão da Fifa, depois de recorrer à primeira resolução emitida por Zurique, na qual foi descartada qualquer tipo de irregularidade no registro de Byron Castillo, que acusam de ser colombiano.  

“Depois de analisar toda a documentação recebida das partes, o Comitê Disciplinar da Fifa decidiu encerrar o processo disciplinar instaurado contra a FEF”, dizem os chilenos.

O jornal La Tercera, de Santiago, desta quarta-feira (24/8) destaca que “O Chile cansou de esperar”. Desde o dia 24 do mesmo mês, a entidade teve três dias para declarar que iria recorrer, após conhecer os argumentos da decisão.  E assim o fez, por meio de uma carta que foi enviada à Suíça, para depois apresentar o recurso que será fundamental para a decisão que a Fifa terá que tomar nas próximas semanas.  Uma determinação que aguardam ansiosamente.

A resposta a este recurso, no entanto, continua sem sucesso. Faltando 89 dias para a Copa do Mundo, a situação permanece indefinida.  E na casa do futebol chileno já está definido que em caso de receber mais um slam de Zurique irão para o Tribunal Arbitral do Esporte, o TAS.

 Jorge Yunge, secretário-geral da ANFP, levantou a voz.  Ele perdeu a paciência com a Fifa.  “Estamos preocupados com a demora no procedimento.  Este é um caso em que a resolução impacta o torneio da Copa do Mundo, que deve começar em 20 de novembro, e por isso esperamos respostas e decisões rápidas, como já aconteceu em outros casos”, disse o cartola.

 “Apelamos formalmente à Fifa em 1º de julho e solicitamos a apresentação de certas provas à federação equatoriana que teriam grande impacto na resolução do caso, mas, até o momento, não houve mais respostas”, acrescentou. 

“Também enviamos documentos novos e inéditos no recurso, que demonstram claramente as irregularidades quanto à elegibilidade de Byron Castillo, e solicitamos mais uma vez que ele seja chamado para esclarecer a situação.  Aparentemente, ninguém quer falar com ele, o que nos parece surpreendente”, concluiu.

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