Brasil continua sendo o maior exportador de jogadores no planeta bola
Relatório de Transferências Globais, divulgado pela Fifa, aponta recorde histórico no ano de 2022
atualizado
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A Fifa publicou nessa sexta-feira (27/1) a edição de 2022 do Relatório de Transferências Globais, apontando para um recorde histórico de 71.002 transferências entre fronteiras, sendo 21.764 envolvendo profissionais (homens e mulheres) e 49.238 amadores.
Registaram-se 20.209 transferências internacionais no futebol profissional masculino em 2022, representando um aumento de 11,6% em relação a 2021, e ultrapassando mesmo os níveis de 2019, antes da pandemia de COVID-19.
Essas transferências – 2.843 das quais incluíram taxas de transferência – envolveram um novo recorde de 4.770 clubes de 182 associações diferentes, em comparação com 4.538 clubes em 2021. Um total de 17.291 jogadores representando 183 nacionalidades diferentes estiveram em movimento em 2022.
Com receitas totais de US$ 740,3 milhões, os clubes da França receberam a maior parte de todas as associações. Pela primeira vez, os clubes portugueses realizaram mais contratações do que clubes de qualquer outra federação, com um total de 901 aquisições na temporada. O Brasil, por outro lado, liberou o maior número de jogadores, com um total de 998 contratações.
Futebol feminino
Com a Copa do Mundo Feminina 2023 na Austrália e Nova Zelândia, o crescimento impressionante no futebol profissional feminino continuou mais uma vez em 2022. O número de transferências internacionais mais que dobrou desde 2018 e a introdução da obrigatoriedade de utilização do TMS.
Em 2022, o número de clubes envolvidos em transferências internacionais passou de 410 em 2021 para 500 no ano passado, um aumento de 22,0%.
“Tudo isso reflete os avanços impressionantes que estão sendo dados, à medida que mais e mais jogadoras continuam se profissionalizando. Em 2022 registaram-se cerca de 1.555 transferências internacionais, um aumento de 19,3% face ao ano anterior, enquanto um novo máximo de 119 associações estiveram envolvidas em transferências internacionais”, diz Emilio Garcia Silvero, diretor jurídico da Fifa.
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