Ataques da Fiel Torcida teriam levado Jô novamente para as baladas
No Corinthians, Sylvinho e seus companheiros já têm o discurso pronto para quando ele retornar. Vão dizer simplesmente, “oi, sumido!”
atualizado
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Depois da bomba que o colunista Léo Dias soltou ontem sobre o atacante Jô, dirigentes corintianos tentam entender o que motivou a mudança de comportamento do jogador, até pouco tempo elogiado pela devoção cristã.
Como se sabe, o jogador foi quinta-feira (9/12) pra uma festa promovida pelo gremista Douglas Costa e até hoje não voltou pra casa.
Pior: o corintiano tem um compromisso inadiável marcado para esta terça-feira (14/12), e os seus familiares estão aflitos. Trata-se da celebração em que vai confirmar os votos do seu casamento.
Alguns cartolas alegam que o Jô teria ficado muito abalado, depois que teve o seu carro apedrejado pela torcida, dia 21/08, quando saía de um evento no bairro da Mooca, Zona Leste de São Paulo. A torcida andava muito insatisfeita com o seu baixo rendimento.
Entretanto, um dois meses antes, Jô protagonizou outro incidente polêmico. No dia 28/6, após o empate com o Fluminense no Rio, pelo Brasileirão, o centroavante voltou a ser criticado nas redes sociais. Um vídeo do jogador saindo de uma suposta festa clandestina na madrugada foi divulgado pela rádio Jovem Pan. No dia seguinte, o atleta deu uma declaração, também por meio de vídeo, desmentindo a situação.
O fato é que tudo que está acontecendo com João Alves de Assis Silva, o Jô, 34 anos, não condiz com a sua recente conversão à vida religiosa, superando um período bastante turbulento que viveu no Atlético-MG. Na época do Galo, quando chegou a ser campeão da Libertadores, ele fazia “dobradinha” com Ronaldinho Gaúcho dentro e fora de campo.
Após converter-se à religião, chegou a dar conselhos a Ronaldinho e a outros jogadores “baladeiros”:
“A gente se afastou. A gente não se fala há muito tempo… Alguns amigos se afastaram pelo fato de eu viver outra vida. A bebida é auto destruição. A bebida te faz largar a família para sair… Quando eu saí da Copa do Mundo e retornei ao Atlético, a fase ruim começou. Eu não fazia gols e separei da minha mulher. Eu não pensava mais em nada, só ficar sozinho, sair e fazer coisas erradas… Mudei da água para o vinho. Uma paz que foi muito bem para a minha vida. Sei exatamente as coisas erradas que eu fiz. Antes não tinha esse discernimento”, disse o jogador, que parece ter sido vítima de uma forte recaída.
No Corinthians, o técnico Sylvinho e os seus companheiros estão esperando o desfecho dessa novela, mas já têm o discurso pronto para quando ele retornar à rotina de treinamentos. Vão dizer simplesmente, “oi, sumido!”
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