Argentina se esconde para não disputar o jogo interrompido pela Anvisa
O superclássico não vale mais nada. O Brasil até aceita jogar como se fosse um “amistoso”, mas os hermanos não querem saber mais disso, não
atualizado
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Como alertamos aqui na coluna no dia 1º de janeiro deste ano, Brasil x Argentina, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, pode entrar para a história como o jogo que nunca acabou.
A partida, além de não servir para mais nada – até porque as duas equipes já estão na Copa, com os seus grupos definidos para disputar a competição – tem agora um agravante: a Argentina está “fugindo da raia”.
A Fifa aplicou multa aos dois países e determinou que eles entrassem num acordo para marcar uma data e disputar o restante da partida interrompida.
O Brasil até concorda em disputar uma espécie de “amistoso”, em junho, numa data pré-programada (na Austrália), mas os hermanos não querem mais jogar.
O problema é que a Associação de Futebol da Argentina recorreu da decisão do Comitê Disciplinar da Fifa – e não topa conversar sobre essa partida pendente enquanto seu recurso não for julgado. Ocorre que, se a gente for esperar que o Comitê Disciplinar decida, isso só acontecerá no começo de 2023. Eles nunca têm pressa.
Pra falar a verdade, esse jogo não tem mais razão de ser. Recorde-se que, no dia 5 de setembro de 2021, o superclássico das Américas foi interrompido quatro minutos após o apito inicial. Na beira do campo, técnicos da Anvisa tentavam notificar quatro jogadores da Argentina que teriam burlado normas sanitárias ao entrar no Brasil.
Foi uma lambança inacreditável. Uma imprudência sem precedentes dos jogadores argentinos. Deve ser por isso que os hermanos estão tentando passar um pano nessa história. Os argentinos, claramente, estão se escondendo para não entrar em campo.
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