“O Flamengo é um time que, apesar do talento individual, está mal treinado. Renato pode ser bom de resenha ou de motivar o vestiário, mas é nítido que deixa a desejar taticamente. Muito preocupante para quem depende do imponderável mata-mata para salvar o ano”.

O recado no Twitter de Antônio Tabet, fundador do Porta dos Fundos, ex-vice-presidente de comunicação do Flamengo, reflete, por mais incrível que possa parecer,  o pensamento de boa parte da torcida do clube rubro-negro.

Após o empate com o Cuiabá, o jornalista Renato Maurício Prado, outro flamenguista de carteirinha, já havia reclamado: “O Flamengo foi de uma incompetência assustadora. Há muito tempo não via o Flamengo ser tão incompetente depois de um início até promissor, com atuações individuais péssimas e a coletiva muito ruim”. 

É difícil crer porque, sob o comando de Renato Gaúcho, o Flamengo tem um retrospecto irretocável: em 25 jogos são 18 vitórias, 4 empates e  somente 3 derrotas (para a dupla Gre-Nal). O time disputa o título do Brasileiro, está nas semifinais da Copa do Brasil e na finalíssima da Copa Libertadores.

Mas, além daquele empate de domingo diante do fraco Cuiabá, esse outro de hoje pode comprometer o trabalho do treinador.  O Flamengo abriu o placar com um gol duvidoso, mas levou usada do Athlético, e e igualou de pênalti nos acréscimos.

Enquanto isso, o Atlético-MG, na outra semifinal, atropelou o Fortaleza e ficou bem mais tranquilo nesta reta final da Copa do Brasil. E mais: o Palmeiras, com quem disputará o título da Libertadores no dia 7 de novembro, em Montevidéu, ganhou dois jogos seguidos. Hoje, mais cedo, passou pelo Ceará, em Fortaleza (2×1) e igualou o mesmo número de pontos do time carioca no Brasileirão.