Ao tentar derrubar Paulo Sousa, Jesus age como “Judas”
No final do ano passado, o Flamengo correu loucamente atrás do mister, mas ele esnobou todas as investidas de Marcos Braz
atualizado
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Poucos nomes na história são tão identificados com o mal como Judas Iscariotes, o discípulo que traiu Jesus com um beijo e o entregou à morte certa.
Pois agora, Jesus (o Jorge, no caso, ex-treinador do Flamengo) age como Judas, ao anunciar publicamente que quer voltar para o clube. Ora, alguém precisa avisar ao mister JJ que o Flamengo tem um profissional no comando técnico da sua equipe. Paulo Sousa está lá, com contrato em vigência.
Antes mesmo de deixar o Flamengo, no início de 2020, todos sabiam do interesse do Benfica por Jorge Jesus. Mas ele ficou caladinho o tempo todo. Deveria ter avisado antes que não ficaria. Quando o fez, foi surpresa para a diretoria. Faltou lealdade.
No final do ano passado – depois de dispensar Renato Gaúcho – Marcos Braz voou como um louco para a Europa, no afã de trazê-lo de volta. Causou até um certo mal estar com o Benfica. O clube carioca estava disposto até a negociar a multa. O negócio não andou. E poucos dias depois do acerto com Paulo Sousa, Jesus deixa o Benfica.
A pergunta é: se Jorge Jesus pensava em deixar o Benfica no final do ano passado, por que não pediu para o Flamengo esperar um pouco?
Agora, em sendo verdade o que noticiou o colunista Renato Maurício Prado, o que Jesus está fazendo com o seu compatriota Paulo Sousa é aquilo que na linguagem do futebol pode ser definido em uma palavra: trairagem.
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