Ao falar de “roubo”, Gabigol foi tão leviano quanto João Martins
Afinal, se há “roubo” da Conmebol e se há um “esquema” da CBF, a Libertadores e o Brasileirão deveriam ser paralisados ou suspensos
atualizado
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Ao término de Olímpia 3 x 1 Flamengo, nesta quinta-feira (10/8), pela Libertadores da América, o atacante Gabigol, ainda de cabeça quente – e na falta de maiores explicações para a “bola murcha” do seu time – soltou essa bomba:
“É muito fácil apontar os erros. Ruim falar quando perde do juiz, mas ele inverteu as faltas, expulsou o treinador…. A Conmebol é aqui do lado (em Luque, no Paraguai), são muitas coisas que acontecem na Libertadores e vocês sabem… Foram muitos erros nossos, mas foi um roubo muito grande”, desabafou.
Duas perguntas que precisam ser feitas:
1)- Há provas de que a Conmebol está roubando o Flamengo?
2)- A acusação do flamenguista teria o mesmo peso daquela outra, feita dois meses atrás pelo preparador físico do Palmeiras João Martins?
Recorde-se o que ele disse, após jogo do Brasileirão:
“Entendemos que o futebol brasileiro passa uma imagem que é o futebol mais competitivo do mundo porque ganham vários. Mas ganham vários porque, muitas vezes, não deixam os melhores ganhar, foi o que mais uma vez se passou hoje. Entendemos que é ruim para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos seguidos. Entendemos isso”, disse o auxiliar de Abel Ferreira.
São duas insinuações gravíssimas. Se há “roubo” da Conmebol e se há um “esquema” da CBF, isso precisa ser investigado. Se comprovados, a Libertadores e o Brasileirão deveriam ser paralisados ou suspensos.
Se as acusações não estiverem respaldadas por evidências concretas, Gabigol e João Martins precisam responder à Justiça Desportiva.
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