Ancelotti está “apalavrado” e deve ter visto o amistoso na TV
A Seleção Brasileira derrotou Guiné, mas ainda é um projeto de futuro; porque o presente continua bem desinteressante
atualizado
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A CBF escolheu a dedo os adversários desta data Fifa. A seleção de Guiné, 78ª no ranking da Fifa, não estava programada para criar problemas.
Mas o primeiro tempo foi equilibrado. Um período em que a Seleção jogou de uniforme preto, numa ação antirracista. No segundo tempo, já com a tradicional amarelinha, o jogo ficou fácil e o Brasil ficou à vontade.
A maior novidade desse jogo – além do movimento antirracista – foi a informação de que a CBF dá como certa a contratação de Ancelotti, seja para o fim deste ano ou para o meio de 2024.
No dia 30 de junho, o presidente Ednaldo Rodrigues fará um pronunciamento para explicar como será o período de transição enquanto o treinador italiano não chega.
Então, vamos imaginar que Ancelotti, interessado nesse projeto de futuro, deva ter visto a vitória do Brasil sobre a Guiné. À distância, o técnico italiano percebeu, por exemplo, que Vini Jr. estava apagadinho em campo. Deixaram ele bater o pênalti para marcar o quarto gol. Foi só isso.
Os problemas maiores estão em outros setores da equipe. Precisamos descobrir dois bons laterais; e, fundamentalmente, encontrar um meio campista que tenha a capacidade de organizar e alimentar o ataque. Faz tempo, muito tempo, que não temos esse jogador.
Penso que esperar por Ancelotti é um risco. Seriam seis jogos das Eliminatórias com um interino. Mas nada que dificulte a classificação para a Copa de 2026, que terá mais vagas disponíveis.
É esse o cenário: a Seleção Brasileira é um projeto de futuro. O presente continua bem desinteressante.
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