Amazon, Paramount e Netflix, todo mundo agora quer entrar no futebol
Existe uma revolução acontecendo neste mundo das transmissões esportivas. E tudo indica que é um movimento irreversível
atualizado
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A novidade da Copa do Brasil neste meio de semana foi a estreia da Amazon Prime em transmissões esportivas. A bandeira de streaming da colossal Amazon contou com o ex-global Tiago Leifert e o influencer Casimiro em sua primeira transmissão, no jogo entre Juventude e São Paulo, que terminou empatado em 2 x 2, na última quarta-feira 20/4).
Houve críticas, muitas críticas à transmissão. Falaram que faltou emoção e que a narração de Leifert é “tão contagiante quanto as entrevistas do técnico Rogério Ceni”. Também que Casimiro exagera em querer fazer piada o tempo inteiro.
Nada disso parece ser importante neste momento. Importante mesmo é observar que existe uma revolução acontecendo neste mundo das transmissões esportivas. Pouco tempo depois de a poderosa Rede Globo deixar de ser a “dona do pedaço” no segmento esportivo, o surgimento de novas plataformas entrando em campo parece que significa um movimento irreversível.
Basta ver que a Paramount Global – dona de várias marcas, dentre elas a MTV – decidiu disputar os direitos da Copa Libertadores da América e projeta ter as partidas para o seu streaming, o Paramount+, que já exibe futebol em outros países.
Segundo a Conmebol, a decisão sobre quem vai transmitir a Copa Libertadores e a Sul-Americana (período 2023 a 2026) será conhecida no dia 6 de maio.
Além de SBT, atual dona dos direitos para a TV aberta, tem a Globo tentando voltar desesperadamente, e mais outras oito emissoras, entre elas, Paramount (Paramount+), Disney (STAR+/ESPN /FOX); WarnerMedia (HBO Max); e Claro/SKY (Conmebol TV).
E a Netflix, onde é que entra nessa história? O que falta para a maior plataforma de streaming também investir no futebol?
Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, participou de uma teleconferência para apresentar os resultados do primeiro trimestre da empresa. Para ele, não há certeza de que consiga um “grande fluxo de lucro” com a adição de esportes ao vivo, mas também não descartou essa possibilidade:
“Não estou dizendo que nunca teremos esportes ao vivo, mas é necessário ver um caminho para trazer um grande fluxo de receita e um grande fluxo de lucro com isso”, disse Ted Sarandos.
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