Poucos perceberam, mas na emocionante disputa por pênaltis entre Palmeiras e Atlético-MG, nessa quarta-feira (10/8), o técnico Abel Ferreira se recolheu aos vestiários e não viu nada. Depois ele explicou:

“Eu estava embaixo, ouvindo minha música, disse a Deus que ia agradecer o resultado e o caminho. Disse que não queria colocar pressão, mas temos de ganhar… E no fim, os pênaltis são competência e não conheço uma equipe que perde sempre e outra que ganha sempre. Um dia iríamos ganhar. Hoje eu disse antes: vai ter que ser hoje, por todo o contexto. Menos um, menos dois… tinha que ser hoje”.

Isso nos remete ao jogo entre Brasil x Chile, nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014, quando o zagueiro Thiago Silva, o capitão da Seleção, na hora dos pênaltis, sentou numa bola e ficou orando, de costas para a trave onde estava acontecendo a disputa.

Eu entendo que há vários tipos de liderança, e diferentes formas de influenciar  um grupo, uma equipe… Mas um líder, um verdadeiro líder, não pode ser omisso, como foram Abel Ferreira e Thiago Silva.

No fundo, eles passaram a impressão de medo. Para usar uma linguagem bem popular, o nome disso é “cagaço”.

Para acompanhar as atualizações da coluna, siga o “Futebol Etc” no Twitter; e também no Instagram.

Quer ficar por dentro de tudo que rola no mundo dos esportes e receber as notícias direto no seu celular? Entre no canal do Metrópoles no Telegram e não deixe de nos seguir também no Instagram!