A vitória do Galo comprova que dinheiro não é tudo, mas é 100%
Assim como aconteceu na semifinal contra o Fortaleza, time mineiro construiu um resultado quase impossível de ser revertido no 2º jogo
atualizado
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No primeiro duelo da final da Copa do Brasil, para a surpresa de ninguém, deu o Atlético-MG com sobras. Aconteceu rigorosamente a mesma coisa da semifinal, quando o Galo atropelou o Fortaleza no Mineirão e foi pro Ceará apenas para administrar a boa vantagem.
Lógico que o futebol é imprevisível e a torcida do Atlético-PR vai lotar a sua arena, na quarta-feira (15/12), na esperança de reverter o resultado. Mas esta “remontada”, como dizem os espanhóis, seria missão bem complicada para qualquer time brasileiro neste momento.
Hoje nem precisava da ajuda da arbitragem, mas aquele pênalti no primeiro tempo foi uma forçação. Já dissemos aqui que o Galo foi campeão também do Brasileirão de “pênaltis corridos”. Ninguém teve mais pênaltis a favor do que o time de BH.
O Galo venceria de qualquer forma, como acabou acontecendo. Mas é preciso ressaltar que a força financeira do Atlético nesta temporada é um fator de desequilíbrio. O site OneFootball fez as contas e constatou que o valor total de mercado do elenco do Atlético é de € 98,4 milhões (cerca de R$ 625 mi).
Já o elenco do time paranaense custa um pouco mais que a metade do seu adversário: € 57,6 milhões (R$ 365 mi). Na prática isso quer dizer que o Atlético-MG tinha mais do que a obrigação de ganhar.
Ou, em outras palavras: dinheiro não é tudo, mas é 100%.
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