A turma da SAF começou muito mal nas Séries A e B
O grande desafio dos que estão entrando nesta operação de clube-empresa é entender que a torcida espera mesmo é um time vencedor
atualizado
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A novidade deste ano no Campeonato Brasileiro das séries A e B é a presença do chamado clube-empresa. Cruzeiro, Botafogo e Vasco negociaram suas ações e agora estão sendo administrados por empresários. Mas a primeira rodada não foi nada boa para essas três equipes.
O Botafogo viu o Corinthians fazer um primeiro tempo perfeito e levou um baile. O Timão abriu 3 x 0 com imensa facilidade. Depois saíram Paulinho e Willian, os melhores jogadores em campo, e o Botafogo esboçou uma tímida reação, mas não o suficiente para evitar a derrota.
No sábado, o Cruzeiro perdeu de 2 x 0 para o Bahia. O técnico Paulo Pezzolano alerta para mais dificuldades que o time mineiro passará a ter na temporada: “Sabemos que o nível sobe. Sempre soubemos. A Série B é muito difícil. Quem achava que o Cruzeiro iria ganhar todo jogo, estava louco. Não vai ganhar”, admitiu.
E o Vasco iniciou sua caminhada de forma semelhante como finalizou a campanha do ano passado: decepcionando a sua torcida. Com a presença mais de 17 mil pessoas, o time carioca apenas empatou com o Vila Nova (1 x 1) e saiu de São Januário muito vaiado pela sua torcida.
Isso é o que podemos chamar de “vida real”. A SAF chegou para tentar resolver problemas financeiros de algumas equipes, mas o desafio maior é conseguir, simultaneamente, montar um time competitivo.
O torcedor só pensa nisso. Nada mais.
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