A Seleção Brasileira faz bem a Neymar
Depois de um turbilhão de críticas no PSG, Neymar joga bem, faz gol e comanda vitória sobre o Chile
atualizado
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Neymar chegou abalado para disputar as Eliminatórias. Os últimos dias no PSG foram um inferno para ele. Mas a Seleção Brasileira faz bem a Neymar. O técnico Tite, acusado de “paternalismo”, não liga pra isso. Tite sabe que dependerá de Neymar para pensar na mais remota possibilidade de hexa.
O Brasil praticamente enterrou o Chile. Pra eles era vida ou morte. Nosso time, classificado desde a 13ª rodada, dava-se ao luxo de jogar mais relaxado, buscar o espetáculo. A vitória não era uma obrigação, mas era perfeitamente previsível.
Foi importante ver também o primeiro gol de Vinicius Jr com a camisa da Seleção. O menino precisa de confiança. Carlo Ancelotti conseguiu melhorar o seu rendimento no Real Madrid a partir daí. Tite aprendeu com isso.
O modelo de jogo que Tite colocou em prática é uma novidade. Algo que nunca havia sido testado, porque Neymar nunca atuou como “falso 9”. Foi uma coisa meio improvisada, mas funcionou. Antony pela direta e Vinicius Jr pela esquerda abriam espaços e usavam a velocidade. Sem dúvida, é uma variação tática que pode ser usada na Copa.
Neymar teve boa atuação. Sofreu pênalti, marcou gol, participou de outro. Foi o condutor de mais essa vitoria nas Eliminatórias. Pena que tenha levado cartão e não participe da última partida, contra a Bolívia. O ambiente da Seleção é reabilitador para o nosso camisa 10.
Ah, mas o adversário era apenas o Chile, dirão os mais exigentes. Claro, os adversários do Brasil nas Eliminatórias são exatamente os sul-americanos. E, depois que vimos a Macedônia do Norte eliminar a Itália, não dá mais para imaginar que tem adversário que não merece respeito.
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