A queda de Rogério Ceni: deveriam proibir ex-ídolo como treinador
Disparado o maior ídolo da história do São Paulo, Ceni conseguiu manchar pela segunda vez a sua biografia no Tricolor
atualizado
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Rogério Ceni, o maior ídolo da história do São Paulo, está saindo mais uma vez do clube pela porta dos fundos. Como atleta, ele foi insuperável. Com o técnico, uma lástima.
Por isso deveriam proibir que ex-jogadores (principalmente os craques) voltem a atuar pelos clubes como treinador ou diretor. Lembrei aqui do caso de Zico, que foi diretor do Flamengo em 2010 e acabou sendo sacaneado pela presidente Patrícia Amorim.
Zico e Rogério Ceni, sem nenhuma dúvida, são os maiores ídolos da história desses dois clubes. Ninguém chega nem perto deles como atletas.
Há outros casos, como Paulo Roberto Falcão (Internacional), Júnior (Flamengo), Hugo de Leon (Grêmio), Dunga (Inter) e Dario Pereyra (São Paulo).
No exterior pode até funcionar, mas aqui no Brasil ainda está para acontecer.
Cruyff e Zidane
Que eu me recorde, existem talvez um dois casos excepcionais de ex-ídolos que viraram grandes treinadores dos clubes em que brilharam como atleta: Johan Cruyff e Zinedine Zidane.
Cruyff vestiu a camisa Barcelona por seis temporadas como jogador, e depois virou um dos maiores treinadores da história do clube, entre 1988 e 1996.
A partir de 2021, Zidane jogou no Real Madrid ao lado de Ronaldo, Figo, Bechkham, Roberto Carlos e Raúl, os galácticos. Conquistou uma Liga dos Campeões, um Intercontinental, uma Supercopa da Uefa, um Campeonato Espanhol e duas Supercopas da Espanha.
Posteriormente, como treinador, ganhou três Champions League, dois Mundiais de Clubes, duas Supertaças Europeias, duas Ligas e duas Supertaças de Espanha.
Mas, invariavelmente, essa equação é difícil de dar certo aqui no Brasil.
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