A melhor resposta para os argentinos: “Yes, queremos bananas”
Como não há punição rigorosa para as agressões racistas, vamos aceitar, sem acusar o golpe. Um quilo de bananas está custando R$ 10
atualizado
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A Copa Libertadores da América mal começou e os argentinos já protagonizaram dois casos explícitos de racismo contra brasileiros.
No último dia 13/4, no jogo entre e River Plate e Fortaleza, um torcedor do time argentino atirou bananas em direção aos torcedores brasileiros que assistiam à partida no estádio Monumental de Nuñez.
Esta semana, o argentino Leonardo Ponzo foi detido por ato racista durante o jogo entre Corinthians e Boca Juniors pela Copa Libertadores. Pagou fiança de R$ 3 mil, foi embora e, antes de cruzar a fronteira, postou uma foto em seu perfil do Instagram com a legenda “Aqui não deu nada” e um emoji de macaco ao lado da frase.
Mas que mania desses argentinos de nos xingarem de “macacos”! E isso não é de hoje. Na Copa do Mundo de 1978 (sediada pela Argentina), a eliminação do Brasil foi saudada como “a derrota dos negros”. Quanta estupidez!
Historicamente é comum que argentinos enxerguem os brasileiros com olhar superior. Isso mudou um pouco nos anos da ditadura argentina (1976-1983), quando o país – antes pujante e de classe média – passou a encarar problemas como a pobreza similares aos do Brasil, então culturalmente visto por lá como uma nação de “pobres e negros”.
Mas a arrogância continua. E como não há punição justa e rigorosa para essas agressões racistas, talvez seja o caso de os brasileiros passarem a ignorar os agressores.
Se quiserem, podem continuar jogando bananas. Tem muita gente que precisa por aqui. Um quilo de bananas está custando R$ 10 no supermercado. Vamos aceitar, sem acusar o golpe e sem reclamar.
E, para concluir, republico esse vídeo em que aponto três motivos para os brasileiros deixarem de torcer pela seleção deles. É o mínimo que podemos fazer neste momento.
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