A corrida do São Paulo atrás de investidores para adotar a SAF
Consultoria de alto nível está buscando parceiros no mercado interessados em gastar pelo menos R$ 1,5 bilhão no Tricolor
atualizado
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Em meados de fevereiro, noticiamos aqui que o Santos e o São Paulo estavam “na prateleira”, procurando grupos empresariais interessados em comprar parte de suas ações, por meio da lei das SAFs. O Santos parece ter desistido, mas o São Paulo, não.
Há algumas semanas, a consultoria Alvarez & Marsal está empenhada em conseguir parceiros para o Tricolor. O São Paulo, como tantos outros clubes brasileiros, acumula dívidas astronômicas. Não parece haver outra saída, senão buscar parceiros.
Os débitos, de acordo com os últimos levantamentos, estão próximos de R$ 700 milhões. Ninguém consegue livrar-se de um rombo desse tamanho apenas com as operações normais do futebol.
O Morumbi, um estádio que simplesmente envelheceu, poderá ser transformado numa arena multiuso, assim como fez o Palmeiras no Allianz Parque. Para que isso aconteça, será necessário conseguir algum grupo financeiro disposto a investir entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, ou seja, muito mais do que já foi anunciado para clubes como Botafogo, Vasco e Cruzeiro.
Os experientes profissionais da Alvarez & Marsal estão correndo atrás. A torcida aguarde com ansiedade.
Botafogo gastador
Dos clubes que entraram no esquema das SAFs, o Botafogo foi quem mais investiu na contratação de reforços. Salvo melhor contabilização, foram R$ 65 milhões. A conferir:
Patrick de Paula: R$ 33 mi
Victor Sá: R$ 13 mi
Gustavo Sauer: R$ 10,16 mi
Tchê Tchê: menos de R$ 5 mi
Philipe Sampaio: R$ 2 mi
Oyama: R$ 1,5 mi
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