Xuxa sai em defesa de Lisa Gomes e detona Bruno: “Não é suficiente”
Apresentadora deu apoio à repórter do TV Fama, que sofreu transfobia durante uma entrevista com o sertanejo, que faz dupla com Marrone
atualizado
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Xuxa Meneghel saiu em defesa da repórter Lisa Gomes que foi vítima de transfobia do cantor Bruno, que faz dupla com Marrone. A Rainha dos Baixinhos se manifestou em uma publicação do perfil Midia Ninja no Instagram e mostrou toda a sua indignação com a postura do sertanejo em perguntar sobre a genitália da jornalista.
“Lisa, sinto muito, estava nítido que ele não estava puro e acho que só pedir desculpas não seria o suficiente. Ele deveria se cuidar, pois alcoolismo é uma doença, e assim ele para de machucar quem ele gosta e gosta dele”, iniciou Xuxa.
A apresentadora rebateu os ataques que Lisa Gomes vem recebendo em suas redes sociais. “É triste ouvir essa história e saber que muita gente acha que ele não estava errado, inclusive li que foi uma brincadeira infantil… EPA! Criança não brinca assim, foi um homem bêbado, que foi completamente infeliz”, disparou.
Ela, então, encerrou: “Ninguém de bom senso pode dizer que ele pode, ele pode tudo, ou que isso é mimimi. Não!! Respeito a gente não pede, exige! Bem, essa é minha opinião, se desculpar não é suficiente deveria se tratar”, escreveu Xuxa.
Outra personalidade que também saiu em defesa de Lisa foi o ator Carmo Dalla Vecchia. Através de um vídeo publicado nas redes sociais, o artista disparou:
“Olha só, Lisa Gomes é a primeira repórter transgênero da televisão brasileira, repórter da RedeTV!, que recentemente, ao entrevistar o cantor sertanejo Bruno, da dupla Bruno e Marrone, sofreu transfobia sendo questionada sobre seu órgão sexual. Pergunta: qual é a necessidade de perguntar sobre a genitália de quem quer seja?”, questionou.
Carmo continuou: “Talvez pessoas assim enxerguem pessoas trans como uma categoria abaixo da deles… Mas esse tipo de questionamento é e sempre foi nojento, perverso, desrespeitoso, machista, misógino, sádico e só revela a obsessão e o fetiche que ‘cidadãos de bem’ têm por pessoas trans”, completou.