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Xuxa e Marlene Mattos: psicóloga comenta sobre os tipos de relações tóxicas

Ana Streit explica sobre esse tipo de situação, que é quando uma das pessoas acaba se colocando emocionalmente como inferior

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As relações tóxicas têm potencial de acontecer em qualquer cenário, ultrapassando os limites das relações conjugais. Prova disso foi a revelação recente da Xuxa sobre seu relacionamento com sua ex-empresária Marlene Mattos. A ex-rainha dos baixinhos contou em uma entrevista que Marlene dizia o que ela podia ou não fazer, com quem devia ou não se relacionar.

A psicóloga Ana Streit explica que relações tóxicas podem ser de todos os tipos: parentais (pais e filhos); conjugais ou amorosas; fraternais (amizades); profissionais; e mesmo relações secundárias, como prestação de serviço, por exemplo. “Não precisa ter uma relação de poder envolvida, pode ser uma relação entre pares, pessoas que teoricamente têm o mesmo lugar em uma hierarquia. O que acontece com frequência em relações tóxicas e que uma das pessoas emocionalmente acaba se colocando como inferior, enquanto a outra se coloca como mais “poderosa” ou mais dona de direitos”, descreve Ana.

Segundo a psicóloga, essas relações impedem que uma das partes possa estabelecer vínculos saudáveis, além de afetar o desempenho em outras áreas da vida, como trabalho, vida amorosa, familiar, entre outras. “As relações saudáveis se baseiam em reciprocidade e em respeito. Por mais inegociáveis que estes dois aspectos sejam, eles não existem de forma suficiente na relações tóxica. Avalie sempre como você se sente quando está com aquela pessoa, quando se conecta e pensa naquela relação. Se sentir que precisa se exigir demais, pisar em ovos ou cuidar de cada mínima ação, já ligue um sinal de alerta. As relações tóxicas podem prejudicar desde a saúde mental e até mesmo a saúde física”, orienta.

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Francisco Aparecido Dias diz que não autorizou uso de imagens feitas por ele em produção
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A Rainha dos Baixinhos como a personagem Bruxa Keka
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Sair de uma relação abusiva não é tarefa simples, muitas vezes leva tempo. As pessoas que vivem esse tipo de relação devem procurar uma rede de apoio: pais, parentes, amigos. Por vezes, dependendo da gravidade do caso, a ajuda de um profissional. “Não é fácil perceber, mas é possível aprender a identificar e construir dentro de si recursos de autopreservação. É uma pena que muitas pessoas precisem aprender isso já adultas, quando mereciam já ter essas lições de limites e autocuidado desde pequenas” lamenta Ana Streit.

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metropoles.comFábia Oliveira

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