William Bonner foi ameaçado por homem que se explodiu em frente ao STF
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França nas redes sociais, afirmou ter colocado uma bomba na casa do jornalista da TV Globo
atualizado
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A explosão de bombas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quarta-feira (13/11), acabou envolvendo o nome de um jornalista muito conhecido do público: William Bonner.
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França nas redes sociais, que tinha 59 anos e morreu após o atentado, afirmou ter colocado uma bomba na casa do comunicador da TV Globo e ainda deu um prazo para os agentes de segurança desativarem o explosivo:
“Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de m*rda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são velhos cebôsos (sebosos, sic) nojentos”, disparou ele.
Quem era Tiu França
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, morava em Rio do Sul (SC) e foi candidato a vereador pelo município catarinense em 2020. Com 98 votos, não conseguiu se eleger. Nas redes sociais, ele escreveu mensagens sugerindo um ataque com bombas contra alvos políticos.
Ele chegou a divulgar prints que mandava a si próprio com várias ameaças: “Vocês poderão comemorar a verdadeira proclamação da República”, dizia uma das mensagens. No post, ele alegou que o “jogo só acaba 16/11/2024”.
O corpo de Francisco ficou completamente desfigurado. O lado direito da cabeça e a mão direita do homem parecem ter sido atingidos pela explosão. Restos mortais dele foram arremessados a metros de distância.
Em outro texto, ele fez um alerta: “Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 horas do dia 13/11/2024… O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!!!”, prosseguiu.
E pensam que ele parou? Não mesmo. Em seguida, ele mostrou que estava dentro do plenário do STF e disse “deixaram a raposa entrar no galinheiro”.
Escolheu data por “não gostar do 13”
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, dono do carro que explodiu na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na quarta-feira (13/11), não só anunciou na internet o que aconteceria de forma antecipada, como explicou o motivo de ter escolhido a data.
“Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13. Eu não gosto do número 13. Tem cheiro de carniça igual cachorro quando morre”, disparou.