Viúva de João Carreiro desabafa: “Cadê meu amor?”
O cantor morreu na última terça-feira (3/1), após complicações de uma cirurgia para implantar uma válvula no coração
atualizado
Compartilhar notícia
A viúva de João Carreiro, Francine Caroline, usou a internet para desabafar após a morte do cantor, que aconteceu na última terça-feira (3/1), em decorrência de complicações de uma cirurgia cardíaca. Ele tinha Prolapso da Válvula Mitral, também conhecido como “sopro”, e precisou passar por um procedimento para colocar uma válvula no coração.
“Cadê meu amor que quando eu sinto me socorre? Cadê o meu colo que quando eu choro me acolhe?”, escreveu num story do Instagram.
Natural de Cuiabá, Mato Grosso, João Carreiro tinha 41 anos, morava em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, era casado e tinha uma filha. Ele estourou no meio sertanejo, fazendo shows pelo Brasil, com a dupla João Carreiro e Capataz. Ele começou sua carreira artística em bares e festas universitárias em sua cidade natal.
Os dois cantores chegaram a emplacar canções em novelas da TV Globo, como Bruto, Rústico e Sistemático, em Paraíso e Xique Bacanizado, que fez parte da trilha sonora de Araguaia. O primeiro trabalho da dupla, Os brutos do sertanejo, foi lançado em 2009.
Nas plataformas de streaming de música dos dois ostenta uma marca de 902,9 mil ouvintes mensais. Ao longo dos oito anos da trajetória juntos, eles lançaram sete álbuns.
João Carreiro e Capataz encerraram a parceria profissional no início de 2014. Depois disso, João Carreiro ficou um tempo afastado dos palcos por problemas de saúde mental. Em uma entrevista no programa Encontro, ele revelou que teve depressão e sintomas de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
No ano seguinte, João Carreiro resolveu seguir carreira solo. Entre seus sucessos estão Volta pro Meu Coração/O Que Essa Moça Fez Aqui e O Bagulho é Louco Mano. No fim do ano, o sertanejo lançou as canções Meu Avô e A Coroa É Meu Chapéu.
A última apresentação de João Carreiro aconteceu na cidade de Pedra Preta, situada a 240 quilômetros de Cuiabá, durante a virada do ano.