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Violência psicológica? Especialista faz alerta após áudios de Robinho

Depois de ter novas conversas divulgadas, a psicóloga Ana Streit chamou a atenção para o esgotamento emocional da esposa do ex-jogador

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1 de 1 robinho 4 - Foto: Divulgação/Atlético Mineiro

O caso de estupro envolvendo o ex-jogador Robinho ainda segue dando o que falar. Após o podcast Os Grampos de Robinho, do UOL, divulgar novos áudios em que o atleta comenta sobre o caso com a esposa Vivian Guglielmetti, a psicóloga Ana Streit chamou a atenção para o esgotamento emocional da mulher.

Nas conversas, Vivian se mostrou preocupada com a repercussão e, em determinado momento, chegou a chorar e disparar: “Eu fiquei ali de mulher chifruda, burra, que não sabe de nada”. As declarações gravadas pela polícia levaram a Justiça da Itália a condenar Robinho a nove anos de prisão.

Para a psicóloga, Vivian pode estar sendo vítima de violência psicológica. “A violência psicológica (mentira/manipulação) neste caso é um tipo violência que vem para acobertar outra, a sexual. Então, é como se o buraco fosse mais embaixo, porque a omissão, mentira, manipulação e a distorção dos fatos parecem estar a serviço não só de silenciar quem tiver uma percepção diferente, mas, também de invalidar a violência sexual cometida”, ressaltou.

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No início de 2022, o jogador Robinho foi condenado, em última instância, a 9 anos de prisão por estupro coletivo. Uma mulher albanesa foi vítima do jogador e de outros quatro homens.  O caso ocorreu em 2013, numa boate em Milão
O atacante foi condenado a 9 anos de prisão pelo crime
Na época, o jogador atuava pelo Milan
Ainda assim, em outubro de 2020, o Santos anunciou a contratação do jogador
O ex-jogador de futebol Robinho
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Robinho foi condenado por um caso de estupro ocorrido em 2013

Marco Luzzani/Getty Images
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No início de 2022, o jogador Robinho foi condenado, em última instância, a 9 anos de prisão por estupro coletivo. Uma mulher albanesa foi vítima do jogador e de outros quatro homens. O caso ocorreu em 2013, numa boate em Milão

Alexandre Schneider/Getty Images
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O atacante foi condenado a 9 anos de prisão pelo crime

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Na época, o jogador atuava pelo Milan

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Ainda assim, em outubro de 2020, o Santos anunciou a contratação do jogador

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O ex-jogador de futebol Robinho

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Robinho pelo Santos

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Robinho

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Em outro momento da conversa, Vivian afirmou estar vivendo um “vexame”. Segundo a psicóloga Ana Streit, os relacionamentos abusivos são complexos e não é simples perceber quando as violências acontecem. “A pessoa que sofre gaslighting passa a acreditar nas mentiras, bem como, nas afirmações abusivas e manipulativas do outro e, a partir disso, começa a se invalidar e se silenciar, criticando suas próprias percepções e emoções: ‘realmente não foi nada, não deveria me sentir assim’; ‘ele está certo, eu só causo problemas mesmo’ ou ‘claro que ele está falando a verdade, imagina, essa minha preocupação é bobagem’. Só que com isso o ciclo de abusos continua, porque o gaslighting silencia os pedidos de ajuda”, explicou.

Ana Streit ressaltou, ainda, a importância de pedir ajuda. “Uma conduta protetiva diante dos abusos é sempre validar as suas emoções, pois elas são preciosos sinais. As emoções são protetoras e mensageiras. Outra estratégias fundamentais são validar a sua forma de perceber e interpretar as coisas, buscar evidências que ajudem a ter uma percepção mais clara dos fatos, perguntar a percepção de pessoas externas ao relacionamento a cerca dos fatos, buscar outras opiniões, inclusive profissionais, mesmo querendo acreditar na versão do parceiro. Além disso, é importante não se culpar por ter vivido manipulações e ter sido exposta à condutas abusivas”, afirmou a psicóloga.

Para a esposa, o Robinho negou ter participado do estupro, mas depois admitiu ter visto os amigos cometerem o crime. O casal começou a namorar na adolescência e oficializaram a união em 2009. Vale destacar que Robinho e Vivian permanecem casados mesmo após o caso se tornar público.

O caso de estupro cometido por Robinho aconteceu em janeiro de 2013, em uma boate em Milão. O atleta foi condenado por violência sexual em grupo cometida contra uma mulher albanesa.

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