Vini Jr. processa empresa de energia após cobrança de quase R$ 300 mil
O jogador do Real Madrid e da Seleção Brasileira fez uma obra em casa para adequação da rede elétrica e acabou pagando dobrado
atualizado
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Vini Jr. está brigando na Justiça contra a Light, empresa de energia que atende o Rio de Janeiro, por conta de uma cobrança indevida de quase R$ 300 mil. A treta toda começou quando o jogador do Real Madrid e da Seleção Brasileira fez uma obra em sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, para adequação da rede elétrica e acabou pagando dobrado.
Segundo o jornal Extra, apesar de o atleta ter pago R$ 274 mil para realizar as alterações necessárias em seu imóvel, a companhia fez a cobrança novamente na conta de energia mensal dele. Após solicitar a compensação e correção do valor, ele não foi atendido.
Logo depois, antes de dar início à ação, um representante legal de Vini Jr. esteve em uma das agências da Light. No atendimento, um funcionário afirmou que o valor ficaria como crédito nas próximas contas, mas isso também não aconteceu.
Nos autos, aos quais o site teve acesso, os advogados do jogador solicitam esclarecimentos por parte da empresa, além de comprovantes de pagamento e estornos.
Em contato com a página, a Light apenas informou que “realizou uma cobrança pelo serviço de aumento de carga, conforme solicitação do cliente, de acordo com a regulamentação do setor”. Em relação a ação, a concessionária disse que “não foi citada formalmente pelo TJRJ, mas ressalta que já buscou tomar conhecimento dos pedidos para prestar esclarecimentos junto ao cliente e seu advogado”.
“Triste realidade”, desabafa Vini Jr. sobre ataque racista
O jogador de futebol do Real Madrid Vinicius Jr. sofreu um ataque racista em março. O atleta cobrou punições da União das Associações Europeias de Futebol (Uefa) e da Champions League, para os torcedores do Atlético de Madrid que cantaram músicas racistas contra ele antes da partida do Atlético de Madrid contra a Inter de Milão, no dia 13 daquele mês, na Espanha.
“Espero que já tenham pensado nas punições deles. É uma triste realidade que passa até nos jogos que eu não estou presente!”, declarou o boleiro, que não atuou em campo. Na torcida, algumas pessoas entoavam “alé, alé, alé, Vinicius chimpanzé”.
A La Liga, primeira divisão de futebol profissional masculino do sistema de ligas espanholas, afirmou que fará uma denúncia sobre o caso. Embora o incidente seja de responsabilidade da Uefa e da Champions League, o órgão fará uma representação, alegando que não exista preconceito ou ódio no esporte.
Três pessoas presas
A LaLiga anunciou, no último dia 10, que três torcedores do Valencia que proferiram ofensas racistas contra Vinicius Júnior foram condenados a 8 meses de prisão, 2 anos de banimento dos estádios de futebol em jogos organizados pela Federação Espanhola de Futebol e pagamentos dos custos do processo. Esta é a primeira sentença desse tipo proferida na Espanha.
Os três torcedores do Valencia, que chamaram Vini Jr. de nomes como “macaco”, tinham sido inicialmente condenados a 12 meses de prisão, mas a pena foi reduzida em um terço após um acordo na fase de investigação preliminar. O jogo ocorreu em 21 de maio de 2023, no estádio Mestalla.
Eles foram considerados culpados, com circunstância agravante de discriminação por motivos racistas.
O caso
Vinicius Jr. foi vítima de ataques racistas no Mestalla durante partida entre Valencia e Real Madrid, pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol de 2023. O duelo acabou em 1 x 0 para o time da casa e chegou a ser interrompido quando parte da torcida do Valencia entoava gritos de racismo direcionados ao atacante brasileiro.
Os ataques racistas foram ouvidos em vários momentos do jogo, mas explodiram aos 24 minutos do segundo tempo. Após reclamação de Vini Jr. com a arbitragem, a partida foi paralisada até que a situação fosse resolvida.