Vídeo: Vivi Romanelli revela novo diagnóstico de câncer de pele
A jornalista usou o Instagram, na quinta-feira (1º/2), para revelar detalhes do problema de saúde e afirmou que vai passar por cirurgia
atualizado
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Pouco mais de um ano após anunciar que estava curada de um câncer de pele, Vivi Romanelli contou que recebeu um novo diagnóstico da doença. A jornalista usou o Instagram, na quinta-feira (1º/2), para contar aos seguidores o que estava acontecendo e deu mais detalhes do problema.
“Fala, meu povo! Tudo bem com vocês? Tudo tranquilo? Vamos bater um papinho muito rapidinho, porque eu sempre gosto de atualizar vocês sobre a minha vida, que é um livro aberto”, começou.
Em seguida, ela falou sobre a consulta: “As pessoas que me acompanham aqui sabem que eu fui na doutora Taize para tirar uma outra pinta que eu tinha aqui no meu braço que, segundo o mapeamento, eu tinha que retirar”, disse, antes de completar:
“Bom, ontem saiu o resultado desta minha biópsia da semana passada. O resultado deu, infelizmente, positivo mais uma vez. Estou eu, cá, com melanoma. De novo, gente”, lamentou Vivi.
Logo depois, ela revelou que precisará passar por uma nova cirurgia: “Vou ter que fazer todo o processo mais uma vez. Vou ter que fazer a cirurgia, o mais rápido possível. Perguntei para ela [oncologista] sobre a gravidade. Se a gente pode dizer que existe uma diferença, o da minha perna, na esquerda, que foi dois anos atrás, era muito mais grave do que esse agora. Não que não seja, porque melanoma é o câncer de pele mais mortal que existe hoje”, afirmou.
E finalizou: “Infelizmente, é muito pesado você falar isso. Eu jurava por Deus que eu olhava minha pinta e falava ‘é pequenininha, não vai dar nada’. Quando você recebe um diagnóstico como esse novamente, que você está com melanoma, o chão abre. Mas vamos seguir em frente, que eu sou uma mulher guerreira e forte, e nada vai acontecer”, garantiu.
Nos comentários, os seguidores enviaram mensagens de apoio: “Você está cercada de boas vibrações e ‘muita proteção’. Vivi, já deu tudo certo! Tamo com você, lindona 🙏❤️”, disse uma. “Já deu certo, Vivi! É isso. Se pega com papai do céu e vá malhar, nossos melhores aliados são a fé e a positividade”, afirmou outra. “Vai dar tudo certo. Já comecei a orar por você de novo. Você é muito especial pra mim, já te falei isso”, declarou-se uma terceira.
Amigos famosos da jornalista também se manifestaram: “Já deu tudo certo, minha querida! Orando pela sua recuperação 🙏🏼🙏🏼🙏🏼🙏”, afirmou Leão Lobo. “Vivirgem, papai do céu e todos nós estamos com você. Já deu certo ❤️❤️❤️❤️❤️”, escreveu Fernanda Gentil. ”
Primeiro diagnóstico
Vivi Romanelli descobriu o primeiro melanoma em outubro de 2022, durante uma consulta dermatológica. Em dezembro do mesmo ano, ela usou o Instagram para contar que estava curada.
“Gente, deixa eu contar uma coisa para vocês: meu Deus do céu, a felicidade está explodindo dentro do meu peito. O resultado da minha biópsia saiu e a minha médica acabou de me enviar. Precisava compartilhar isso… Não tem mais bichinho dentro do meu corpo. Estou curada”, afirmou.
E continuou: “Que presente de Natal maravilhoso. Aproveito para agradecer demais toda a força que me deram, todas as orações e todo pensamento positivo, mesmo durante a cirurgia. Já tinha dado que não ia ter nada, mas a gente ainda precisava comprovar. Agora, veio a resposta. Vocês não têm noção da alegria que estou. Vou comemorar muito”, garantiu.
Sinais mais comuns do câncer de pele
Apesar de saudável para a saúde como um todo, a exposição ao sol em excesso pode ser maléfica para a pele e até desencadear o câncer de pele. Sem proteção, atividades como ir à praia, passear no parque e fazer trilhas, ou até mesmo trabalhos que exigem dos profissionais atuar em locais abertos por uma longa carga horária, podem ser perigosos — com o passar do tempo, o sol pode se tornar um vilão.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma (tipo menos grave da doença) é o mais comum no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.
Quando descoberto ainda no início, pode ser tratado precocemente, o que aumenta consideravelmente as chances de cura. O câncer não melanoma é o mais frequente entre os tumores de pele e o de menor mortalidade. No entanto, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações expressivas na pele.
A dermatologista Adriana Fernandes, do Grupo São Cristóvão Saúde, explica como identificar alguns dos sinais de alerta desse tipo de câncer no corpo: lesões que não cicatrizam há mais de um mês; pintas que mudam de tamanho, coloração ou geram algum desconforto, como dor ou coceira; pintas em local de trauma; pintas na palma das mãos e planta dos pés; pintas que surgem na fase adulta; lesões em geral que machuquem ou incomodem; e histórico de casos de câncer de pele na família.
A especialista destaca que pessoas com a pele mais clara, de olhos azuis, e albinos têm maior propensão aos cânceres de pele provocados pelo sol, por não terem muito pigmento.
O câncer de pele tipo melanoma (mais grave) tem uma incidência maior em peles claras e com muitas pintas, ou pacientes com baixa imunidade e com algum histórico familiar da doença.
Mas a profissional alerta que, independente do tom de pele, pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol, porque a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta.