Vídeo: Tony Salles revela que ensaio nu o ajudou a entrar nos EUA
O cantor participou do Que História É Essa, Porchat e divertiu os participantes contando detalhes de sua aventura no aeroporto
atualizado
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Tony Salles esteve no Que História É Essa, Porchat, na quinta-feira (3/7), e arrancou risadas do público e dos participantes ao contar que um ensaio nu feito para a extinta revista G Magazine, em 2009, o ajudou a entrar nos Estados Unidos, anos atrás.
O cantor relatou que aquela foi uma das primeiras viagens que fez sozinho e que estava nervoso por não saber falar inglês: “Lá vai eu com a minha malinha, já tenso, o botão não passava nem uma agulha. Estava com minha mala, sozinho, já arquitetando tudo que ia falar, só sabia o básico [de inglês]. Chegou lá, ele começou a me interrogar: ‘Tá vindo fazer o quê?’. E eu: “Vacation [férias]”, relatou.
E continuou detalhando o perrengue: “Perguntou quanto eu estava levando, eu falei cartão de crédito. Aí, começou a me interrogar: “vai ficar onde?’. Normalmente, eles não perguntam muito assim. Quando perguntam demais, deu m*rda, já estão desconfiados de alguma coisa. Aí, comecei a ficar mais tenso ainda”, afirmou, antes de completar:
“E aí ele ‘tá bom’. Perguntou, perguntou, pegou meu passaporte e fez ‘me acompanhe’. Enfim, fui. Chegando lá na salinha, ele ‘senta ali’. Sentei. E eu aqui, nada de falar. Perguntei se ele falava espanhol”, recordou.
Tony Salles contou, ainda, que após falar, em espanhol, que era cantor no Brasil e dar seu nome, o agente de imigração consultou o computador. Para sua surpresa, não foi sua carreira na música que chamou a atenção:
“Tinha uma foto minha, que não sei por que quando ele botou lá [apareceu]. Na época, muitos anos atrás, eu tinha saído numa revista, pelado. E para explicar que era cantor e nas horas vagas fazia isso? Comecei a dar risada também, entrei na brincadeira”, lembrou.
O apresentador, então, quis saber se ele conseguiu entrar nos Estados Unidos. E ele respondeu: “Depois de mostrar um negócio desse, como ele não iria me liberar? E o desespero as outras vezes de entrar lá?”, disse, aos risos
Fábio Porchat encerrou, brincando: “Você vai ter que levar uma G Magazine no bolso. A foto do passaporte dele agora é só um p*ru”.
Saída do Parangolé
Após 10 anos, Tony Salles está prestes a sair do Parangolé e seguir carreira solo. Segundo o colunista Kadu Brandão, o contrato do vocalista da banda termina no ano que vem e os empresários já estão pensando na transição para o novo contratado ao longo desse ano.
Mas pode ser que o marido de Scheila Carvalho deixe a função antes. Isso porque, ainda de acordo com o jornalista, o cantor já está com seus planos solos à toda.
Na ocasião em que a notícia veio à tona, Tony Salles ensaiava o novo hit para o Carnaval, Perna Bamba, em parceria com Leo Santana. Vale lembrar que o “GG da Bahia”, como Leo é conhecido, ficou no Parangolé até 2014, quando Salles assumiu. Outros sucessos da banda na voz do vocalista foram Abaixa que é tiro (música do Carnaval 2019) e Não que eu vá.
Em 10 anos à frente do grupo, Tony Salles gravou 14 álbuns e diversos singles, se tornando o vocalista que mais tempo se manteve no grupo.
Tragédia na família de Tony Salles
Tony Salles, vocalista do Parangolé e marido da eterna morena do É o Tchan, Scheila Carvalho, perdeu um membro de sua família, em maio do ano passado, durante ação policial em Salvador.
Segundo o site BNews, Antônio Carlos de Oliveira Santos, mais conhecido como Coquinho ou Coquito, foi morto durante a Operação Licuri, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A página descobriu que o suspeito é irmão do cantor por parte de pai, mas pessoas próximas ao artista afirmaram que os dois não tinham relação familiar e muito menos contato.
Ainda de acordo com a página, Coquito é apontado pela Polícia Civil da Bahia como o gerente do tráfico no bairro do Rio Sena e responsável pela gestão das armas usadas em ataques contra grupos rivais. Na ação, outros dois homens também morreram. Coquito era o principal alvo dessa diligência da corporação.
Na Operação Licuri, os agentes cumpriram 30 mandados de busca e apreensão nos bairros Alto da Terezinha, Curuzu, Ilha Amarela, Itapuã, Plataforma, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana e Uruguai, em Salvador; no município de Simões Filho e na cidade de São Paulo.
Ao site BNews a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro, explicou que, “durante a apuração, descobrimos que o grupo estaria comprando armamentos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os alvos alcançados são de altíssima periculosidade e ajudarão o DHPP a desencadear novas investigações sobre o grupo”.