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Vídeo: Tati Zaqui revela superação do vício em maconha e se emociona

A cantora e ex-A Fazenda, que se converteu e parou de fumar, deu detalhes da luta que enfrentou para ficar livre da droga, há 9 meses

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Tati Zaqui posa, séria, dentro do carro - Metrópoles
1 de 1 Tati Zaqui posa, séria, dentro do carro - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Tati Zaqui resolveu abrir o coração, na quarta-feira (29/5), para falar sobre o vício de anos em maconha. Em um vídeo postado no Instagram, a cantora se emocionou ao revelar detalhes da sua luta contra a droga.

“Como eu consegui para de fumar maconha? É uma das perguntas que eu mais recebo no meu direct, principalmente de pessoas que se deram conta de que precisam parar, assim como eu me dei conta de que precisava parar”, começou ela.

E seguiu, contando como se viciou: “A maconha entrou na minha vida antes da fama, do reconhecimento e da minha vida pública. Então, me acompanhou por muitos e muitos anos, e eu tive várias fases: de fumar pouco, de fumar muito. Mas me dei conta que precisava parar porque, realmente, estava fumando muito”, recordou, antes de completar:

“A maconha conseguiu fazer o que ela quer fazer com as pessoas: tirar elas da realidade. Eu passei por um momento muito difícil na vida e eu não conseguia ter ação, me mover, fazer diferente, porque estava sempre muito chapada. Eu usava a maconha para fugir da dor, da tristeza e da infelicidade. A maconha me paralisou”, definiu.

Logo depois, Tati Zaqui lembrou de alguns momentos que tentou largar: “Enquanto eu tentava parar de fumar, não conseguia. Por alguns anos eu falava ‘não, agora vou conseguir’ e na primeira vez que saía, eu fumava. Isso fez meus amigos e minha família desacreditarem de mim. Então, comecei a ser desacreditada, e aí eu vi o quanto eu não me respeitava”, disse.

Ela continuou relatando o que enfrentava: “O vício é complicado, não deixa a gente enxergar além. A gente só quer aquele prazer momentâneo, só quer fugir. Eu já tinha tentado parar outras vezes e quanto mais eu não conseguia, tinha certeza que precisava. [Questionava] ‘como assim eu não conseguia, como não sou viciada e não consigo sair sem fumar, não consigo recusar um cigarro de alguém?'”, questionou.

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Foi nesse momento que ela começou a ter certeza de que precisava parar: “E isso começou a martelar na minha mente. Até o dia que eu comecei a ser acordada com uma voz que dizia dentro da minha cabeça, antes de eu abrir os meus olhos, ‘você não vai fumar’. Gente, eu falo isso com toda a verdade que tem dentro do meu coração: todos os dias antes de acordar, antes de abrir os meus olhos. Eu ainda não era convertida, não tinha essa comunhão com Deus”, contou.

Para “desmamar”, Tati Zaqui usou um sistema próprio: “Então, eu coloquei uma regra na minha vida. Eu falei ‘vou fumar uma vez por semana, no final de semana, só quando eu sair’. Teve uma festa em dia de semana e eu falei ‘eu vou, e vou ficar tranquila’. Quando eu cheguei nessa festa, eu fumei tudo que eu não tinha fumado durante todos os dias. Eu cheguei em casa tão arrasada, tão decepcionada, tão intolerante comigo mesma. Porque eu falei ‘eu não me respeito, não me amo, não me posiciono, não sou capaz de cumprir o que eu falo, não sou capaz de respeitar essa voz que está tentando me alertar, não sou capaz de respeitar meu corpo, minha família e a vida'”, lamentou.

A cantora revelou, então, que aquele momento foi o ponto de partida: “Fui dormir. Eu tenho que falar pra vocês que não fui eu quem tirou a maconha da minha vida. Porque a maconha só saiu da minha vida quando eu entreguei ela pra Deus. E eu não era convertida, mas essa voz já vinha me puxando, me alertando que tinha algo melhor pra mim, eu só não tinha conhecimento. Quando eu acordei, peguei um caderno e assinei o meu nome e falei: “Deus, estou assinando meu nome porque, a partir de hoje, eu me respeito, respeito a minha palavra'”, declarou.

E finalizou: “E hoje fazem nove meses que não coloco um cigarro na minha boca. Se isso me perguntarem se isso [assinar no caderno] bastou. Não bastou. Eu me afastei de pessoas, de lugares. É possível uma vida sem isso, uma vida limpa, um corpo limpo, saudável e felicidade. A gente não pode fugir dos problemas, das frustrações, viver chapada. Temos que estar 100% conscientes para exergar o mundo como ele é e as decisões que a gente precisa tomar”.

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