Vídeo: repórter da TV Globo é roubada ao vivo
Beatriz Backes estava falando com Rodrigo Bocardi e Sabina Simonato para o Bom Dia São Paulo sobre transporte quando a transmissão caiu
atualizado
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Vida de repórter de rua não é fácil. Na manhã desta sexta-feira (20/10), a jornalista Beatriz Backes teve o celular, usando para fazer uma transmissão ao vivo para o Bom Dia São Paulo, da TV Globo, roubado ao vivo. A profissional estava conversando com Rodrigo Bocardi e Sabina Simonato no momento do crime.
A matéria apresentada por Beatriz falava sobre o transporte público da capital paulista e ela mostrava um ônibus, na Estação da Luz, na hora em que o aparelho foi levado: “A gente vê que o ônibus está bastante vazio, daria pra fazer uma viagem um pouquinho mais…”, comentou ela, mas a transmissão foi interrompida pelo roubo.
Na gravação, ainda é possível ver que ela fala um “não”. O âncora do telejornal reagiu: “Que isso? Caiu o telefone?”, questionou. E Sabina concordou: “Acho que caiu o telefone da Bia”. E Bocardi rebateu: “Imaginamos que seja só isso, né?”.
De acordo com o Notícias da TV, após o corte da matéria, a Polícia Militar foi acionada e Beatriz Backes foi orientada a registrar um Boletim de Ocorrência.
A jornalista é setorista de transporte no Bom Dia São Paulo. Ainda de acordo com o site, essas transmissões são feitas pelo próprio repórter, apenas com um celular e um microfone fornecidos pela emissora, sem o apoio de um cinegrafista.
Caso na Band
O repórter Mark Figueredo sofreu uma tentativa de assalto e foi agredido por criminosos na avenida São João, em São Paulo, durante uma reportagem para o Brasil Urgente, da Band, sobre os problemas de segurança no centro da capital paulista. O caso aconteceu no fim de junho.
Mark foi surpreendido por um criminoso. O bandido tentou pegar o seu celular que estava guardado no bolso da calça. O jornalista recebeu apoio de Valter Batista, auxiliar técnico que o acompanhava no momento do assalto.
“Um cara colocou a mão no meu bolso para pegar meu celular, mas eu rapidamente segurei a mão dele. O nosso auxiliar técnico Valter Batista foi muito rápido, veio com um tripé da equipe e jogou em direção ao bandido”, disse o repórter à Band.com.
Mark ainda contou que, após a tentativa de assalto, outros criminosos abordaram a equipe e jogaram objetos tanto no jornalista como em quem o acompanhava no trabalho.
“Inicialmente era um, mas logo na sequência surgiram vários, jogando objetos, caixas na nossa equipe. Tinha uma viatura da Polícia Militar na avenida São João, a PM chegou rapidamente, passei as características do criminoso, mas ele se infiltrou no fluxo da Cracolândia e não foi preso”, recordou.
Ele ainda diz que não registrou um boletim de ocorrência do caso, e explicou a decisão: “Foi um baita susto, tremi na hora e só de relembrar tremo, mas estou bem, a equipe está bem, não registramos um boletim de ocorrência porque de fato não levaram o aparelho”.
Mark fez um desabafo
Por meio de suas redes sociais, Mark publicou um vídeo do momento em que tenta ser assaltado na avenida São João, e desabafou sobre a situação na legenda da publicação.
“Já há um bom tempo cobrindo o Centro de São Paulo, nunca tive nenhuma dúvida: a situação é degradante, preocupante, perigosa, triste, deplorável”, iniciou.
“Hoje, no meu exercício da profissão, durante uma reportagem, fui atacado por um criminoso que tentou arrancar o celular do meu bolso. Foi um susto. Mas estou bem. Estamos bem, eu e a equipe”, completou.
Ele ainda agradeceu os profissionais que o acompanhavam: “Aliás, gratidão ao auxiliar técnico Valter Batista, que entrou na cena pra me ajudar. Gratidão também ao repórter cinematográfico Sérgio Verilli, por todo apoio. Que algo seja feito, que o centro de SP seja devolvido ao morador, ao trabalhador, ao turista. Não pode e não dá pra continuar neste cenário. Triste”.