Vídeo: influenciador é mantido refém e liberação é transmitida ao vivo
Lucas Coutinho ficou a maior parte do tempo com uma arma apontada para a cabeça. O carro onde estavam chegou a capotar
atualizado
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Uma noite e madrugada de terror por Belém, no Pará. Essa foi a virada de quarta-feira (20/12) para quinta-feira (21/12) do influenciador Lucas Coutinho. O rapaz foi feito refém por três criminosos durante 5 horas. Para completar a tensão, o carro em que ele era mantido pelos bandidos capotou na BR-316, em Benfica, município da Região Metropolitana de Belém.
Após o acidente de trânsito, a polícia iniciou uma negociação, que durou até 2h da manhã, quando Lucas foi liberado. O momento em que o influenciador consegue se libertar foi transmitido pelas redes sociais.
Lucas Coutinho, que acumula mais de 711 mil seguidores no Instagram, apareceu chorando, abraçado com familiares e mostra marcas roxas na barriga. Ele também reclamou de dor na área das costelas.
De acordo com a polícia local, o sequestro começou no bairro Bengui, na capital paraense, e os agentes começaram uma perseguição. Durante a fuga, o veículo usado pelos criminosos capotou na altura de Benfica e Lucas Coutinho foi feito refém por cerca de duas horas.
A vítima contou que os bandidos o obrigaram a fazer uma live na internet enquanto estava em poder deles. Além disso, os homens teriam ordenado que Lucas gravasse vídeos para seus familiares, pedindo uma quantia alta de dinheiro.
Após as duas horas de negociação, a Polícia Civil conseguiu prender o trio que cometeu o crime. Com eles, foram apreendidas três armas de fogo e munições. O veículo usado pelos criminosos, que havia sido roubado, também foi recuperado.
O caso foi registrado como extorsão mediante sequestro na delegacia de Marituba, também na Grande Belém.
Horas antes do sequestro, Lucas usou os stories do Instagram para contar que estava sendo ameaçado por divulgar plataformas de apostas e que, junto com seus oadvogados, foi à delegacia registrar a ocorrência: “Redes sociais não é terra sem lei. Difamações em relação ao jogo do tigre serão combatidas no judiciário”, escreveu.
